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As declarações foram dadas no evento Brazil Conference (Foto: Reprodução/Facebook) |
“Quando se trata de alguma coisa de grande magnitude, não importa que o mandato tenha terminado ou não, é preciso que o presidente responda por aquilo que ele fez durante o seu mandato e faça isso perante a mais alta Corte do país”, comentou Gonet, durante evento realizado nos Estados Unidos neste sábado (12/4).
Para o procurador-geral, a Polícia Federal “fez um trabalho fantástico” com as investigações que basearam as denúncias feitas pela PGR à Suprema Corte. Na avaliação de Andrei, é inaceitável não punir as pessoas que participaram da tentativa de golpe de Estado, crime pelo qual Jair Bolsonaro (PL) será julgado, como um dos mentores da trama.
“Havia um plano de assassinato do presidente da República, do vice-presidente da República e do presidente da nossa Corte Eleitoral. Isso, por si só, deveria chocar e espantar todos”, comentou Andrei, em painel no evento.
O diretor-geral da PF considerou importante não minimizar os atos que aconteceram antes e no dia 8 de janeiro de 2023, que fizeram parte do plano golpista.
“Nós não estamos falando aqui da maquiagem de uma estátua. Nós estamos falando de planos de assassinato, ruptura da nossa democracia, vandalismo, depredação de patrimônio público e histórico. Estamos falando de ataques às instituições do Estado do Brasil que trariam consequências inimagináveis”. O diretor-geral da PF discordou da anistia.
"Tenho o maior respeito e apreço pelo Congresso, que é o foro de debates e de proposituras legislativas, mas também tenho minha opinião muito consolidada", disse Andrei.
PL da anistia
O deputado federal Sóstenes Cavalcante (PL) afirmou que o requerimento de urgência para pautar o projeto de lei da anistia na Câmara dos Deputados já chegou a 265 assinaturas, alcançando o número necessário para conseguir o início da tramitação da proposta.
A
lista com o nome dos parlamentares que assinaram o documento será divulgada no
dia 22 de abril, conforme disse Sóstenes em coletiva de imprensa na última
semana.
Publicado
originalmente no Correio Braziliense
"Sem
memória, não há democracia", afirma Ivo Herzog, ao Correio
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