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Sangradouro do açude Ubaldinho no município de Cedro (Foto: Marciel Bezerra) |
Apesar do número expressivo, a quantidade atual de açudes sangrando é inferior à registrada no mesmo período do ano passado, quando 58 reservatórios estavam vertendo. Ainda assim, os volumes acumulados mostram melhora em relação ao ano anterior, apresentando atualmente o total de 9,81 bilhões de m³.
Abril
teve o maior volume de água acumulada
O mês de abril é, até o momento, o que apresenta o maior volume de água acumulada em 2025, com os reservatórios atingindo 53% da capacidade total. No entanto, foi em março que o Estado registrou o melhor aporte hídrico, com 2,08 bilhões de metros cúbicos entrando nos açudes monitorados, mais que o dobro do volume somado de janeiro e fevereiro.
Em março deste ano, o Ceará contabilizou 41 açudes sangrando, com um volume acumulado de 9,5 bilhões de metros cúbicos, o que corresponde a 51,38% da reserva total. Em comparação com março de 2024, quando 34 açudes estavam vertendo com 8,4 bilhões de m³ (45,66% da reserva), o Estado apresentou um crescimento de 5,72 pontos percentuais no volume armazenado.
Açudes
que atingiram capacidade máxima após anos
Entre os destaques deste ano está o açude Arneiroz II, que sangrou no dia 23 de março após 16 anos. Localizado no município de Arneiroz, o reservatório tem capacidade para 178,9 milhões de metros cúbicos. Outro exemplo é o açude Tatajuba, em Icó, que voltou a verter no fim de março após 13 anos.
Além deles, os açudes Colina, em Quiterianópolis, e Trici, em Tauá, sangraram pela primeira vez desde 2020. Já nesta segunda-feira, 14, o açude Ubaldinho, em Cedro, atingiu novamente sua capacidade total, algo que não ocorria desde maio do ano passado.
Ao todo, 157 reservatórios são monitorados no Estado, dividido entre 12 regiões hidrográficas. Além dos 47 açudes estão sangrando, 17 apresentam volume acima de 90%, e 29 operam com menos de 30% da capacidade.
Açudes
sangrando no Ceará:
1.
Acarape
do Meio (Redenção)
2.
Acaraú
Mirim (Massape)
3.
Amanary
(Maranguape)
4.
Angicos
(Coreau)
5.
Aracoiaba
(Aracoiaba)
6.
Arrebita
(Garfo)
7.
Benguê
(Aiuaba)
8.
Caldeirões
(Saboeiro)
9.
Carmina
(Catunda)
10. Catucinzenta (Aquiraz)
11.
Cauhipe
(Caucaia)
12. Caxitoré (Umirim)
13. Do Batalhão (Crateu)
14. Forquilha (Forquilha)
15. Frios (Umirim)
16. Gameleira (Itapipoca)
17.
Gangorra
(Granja)
18. Gavião (Pacatuba)
19. Gerardo Atimbone (Sobral)
20. Germinal (Pacote)
21. Itapaje (Itapaje)
22. Itapebussu (Maranguape)
23. Itaúna (Granja)
24. Jenipapo (Meruoca)
25. Jerimum (Iraucuba)
26. Malcozinhado (Cascavel)
27. Missi (Miraima)
28. Mundaú (Uruburetama)
29. Olho d'Água (Várzea
Alegre)
30. Pacajus (Pacajus)
31. Penedo (Maranguape)
32. Pesqueiro (Capistrano)
33. Poço Verde (Itapipoca)
34. Quandú (Itapipoca)
35. Rivaldo de Carvalho
(Catarina)
36. Rosário (Lavras da
Mangabeira)
37. Santa Maria de Aracatiaçu
(Sobral)
38. São Pedro Timbaúba
(Miraima)
39. São Vicente (Santana do
Acaraú)
40. Sítios Novos (Caucaia)
41. Sobral (Sobral)
42. Sucesso (Tambouril)
43. Tatajuba (Icó)
44. Tijuquinha (Baturite)
45. Tucunduba (Senador Sá)
46. Ubaldinho (Cedro)
47. Várzea da Volta (Moraujo)
Publicado originalmente no O Povo+
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