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A deputada Luizianne Lins é apontada como candidata a presidente do partido (Foto: Reprodução/Instagram) |
Apesar da disso, garante a vereadora por Fortaleza Professora Adriana Almeida (PT), a ideia não é rivalizar, mas buscar unidade dentro do partido. "A nossa ideia não é competir com ninguém, nossa ideia é colocar os nossos nomes para trabalhar uma unidade e fortalecer o PT por dentro. Dentro dos princípios, dentro de um PT de esquerda, em cima do que a gente acredita, mas os nossos nomes estão colocados", afirmou ao O POVO.
A parlamentar disse que o Campo irá fazer uma plenária no próximo dia 3 de abril, onde serão definidos os caminhos a serem tomados pelo grupo.
Para a também vereadora da Capital, Mari Lacerda, o Campo desempenha papel de reforço de bandeiras históricas e legados do partido. "Acredito que o Campo de Esquerda desempenha um papel crucial no fortalecimento da trajetória de luta e resistência do Partido dos Trabalhadores", explicou.
O Campo da Esquerda aponta ter nomes com "credibilidade e muita condição de disputar" o pleito em julho. Conversando com alguns integrantes, os principais nomes citados são o da deputada Luizianne Lins. São citados ainda: as vereadoras por Fortaleza, Mari Lacerda e Professora Adriana Almeida, o ex-candidato em Caucaia, Waldemir Catanho, a vice-presidente do PT de Fortaleza Liliane Araújo, a dirigente do PT Fortaleza, Wladia Fernandes, e os membros da Executiva do partido, Walmik Ribeiro e Paulo Assunção.
Oposição?
O Campo foi criado em 2024, liderado por Luizianne, reunindo uma série de petistas que se mostraram insatisfeitos com algumas decisões e caminhos tomados pela legenda nos últimos tempos. O ponto de partida foi o processo interno que definiu Evandro Leitão (PT) como candidato à Prefeitura de Fortaleza frente a Luizianne, que também tentava se viabilizar. A concentração de poder nas mãos do ministro Camilo Santana e a falta de poder de decisão em relação às definições partidárias foram problemas alegados pelo grupo quando foi lançado.
Apesar disso, integrantes insistem que não devam ser encarados como oposição, sob a alegação que buscam sim conversar alinhamento maior e mais proximidade com Camilo, o prefeito de Fortaleza Evandro Leitão e o governador Elmano de Freitas, por exemplo.
"O
Campo de Esquerda está aberto para dialogar com todos os grupos internos que
respeitam a militância petista e constroem com dignidade o PT. Vamos buscar
conversar com todas as forças políticas petistas que querem que o PT continue
sendo um instrumento de luta da classe trabalhadora brasileira. Queremos a
unidade do partido, mas com base nos valores que estão nas raízes fundantes do
partido", explicou Lacerda.
Publicado
originalmente no O Povo+
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