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A presidente do PT, Gleisi Hoffmann discursando no ato realizado no Rio de Janeiro (Foto: Aldo Barranco) |
O brado tem sido repetido de tempos em tempos, após a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro por tentativa de golpe de Estado. Há um projeto na Câmara dos Deputados para promover a anistia aos envolvidos nos crimes de 8 de janeiro de 2023 e também ao ex-presidente, ainda que não tenha sido formalmente responsabilizado pelo ato.
No seu discurso a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, rechaçou, de maneira uníssona, a anistia almejada por Jair Bolsonaro e pela extrema direita. Gleisi argumentou que a tentativa de golpe de Estado, que resultou na depredação das sedes dos Três Poderes, está amplamente documentada pelas autoridades policiais.
“Com provas de um farto material produzido pelos seus asseclas, Bolsonaro sentará no banco dos réus. Será julgado pelo devido processo legal, coisa que não aconteceria se ele tivesse vencido a eleição. Nem por perto isso se compara, presidente Lula, com o que o senhor sofreu, com o que nós sofremos na operação conduzida por Sérgio Moro”, declarou.
“Ali foram prisões ilegais, injustas, ilações, delações forjadas. Por isso que nós temos que ser firmes nesse julgamento. E ser firmes para que os responsáveis cumpram. Por isso é sem anistia para Bolsonaro e para aqueles que praticaram oito de janeiro de 2023”, acrescentou a presidente do PT.
A ex-presidente Dilma Rousseff foi lembrada pelo deputado federal Lindbergh Farias e foi ovacionada pelo público: "Olê, olê, olê, olá, Dilma, Dilma". Ela mora na China, onde comanda o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês) - mais conhecido como Banco dos Brics. Lindbergh também encerrou sua fala dizendo "Sem anistia".
Publicado
originalmente no O Povo+
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