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6 de novembro de 2024

Imprensa internacional repercute vitória de Donald Trump

Os jornais destacaram o fato de o republicano ser o primeiro presidente dos EUA condenado por um crime (Foto: Jim Watson)

A vitória de Donald Trump na corrida à Casa Branca, nesta quarta-feira (6/11), é destaque na imprensa internacional. Os jornais destacaram o fato de o republicano ser o primeiro presidente dos EUA condenado por um crime.

O The New York Times, principal jornal americano, colocou na capa do site a seguinte frase: "Trump Storms Back” (Trump ataca novamente, em tradução livre). O jornal também afirmou que "sua vitória abre uma era de incerteza para a nação". Ele também ressaltou que a derrota de Kamala Harris marca a segunda vez em oito anos que uma mulher se torna candidata presidencial democrata e não vence a disputa à Casa Branca.

O jornal afirmou que "Donald Trump conquistou a Casa Branca após uma condenação criminal e dois impeachments, surfando em uma onda de insatisfação dos eleitores com a direção do país sob quatro anos de liderança democrata".

O jornal espanhol El País, em seu site, afirmou que "o republicano vence claramente Kamala Harris e retorna à Casa Branca quatro anos após sua saída tempestuosa".

Na matéria que noticia a vitória de Donald, o britânico The Guardian escreveu: "Trump se torna o primeiro criminoso condenado a ganhar a Casa Branca. Aos 78 anos, ele também é a pessoa mais velha já eleita para o cargo". A corporação pública de rádio e televisão britânica BBC considerou a vitória de Trump uma "recuperação histórica".

O Clarín, um dos jornais mais influentes da Argentina, ressalta a vitória de Trump nos estados-chave que foram determinantes para o resultado das eleições deste ano. O veículo também deu ênfase a uma declaração do presidente eleito durante um discurso na Flórida nesta quarta (6/11): "Donald Trump, outra vez presidente: ‘É uma vitória política que nosso país nunca viu'".

No editorial do jornal francês Le Monde, o veículo afirmou que "a vitória de Donald Trump no fim de uma campanha de virulência populista, misógina e racista sem precedentes também é um mau presságio para as mulheres, para os imigrantes e para a democracia em geral".

Publicada originalmente no portal Correio Braziliense

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