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8 de novembro de 2024

Carlos Lupi admite possibilidade de Ciro deixar PDT

Lupi também comentou que o apoio de aliados a André Fernandes é algo que precisa ser conversado (Foto: Antonio Molina)

O presidente licenciado do PDT e ministro da Previdência Social do governo Lula, Carlos Lupi, reconhece a possibilidade de Ciro Gomes (PDT) deixar a legenda, mas afirma que a decisão deve partir dele: “O Ciro só sai do partido se quiser”.

As falas do ministro ocorreram em entrevista para o jornal O Globo, publicada nessa quinta-feira, 7. Questionado se Ciro quer sair da legenda, o ministro responde que “não” e destaca ainda que, caso o PT volte a se aproximar do PDT em Fortaleza, a resposta sobre uma possível saída do pedetista da legenda é “só perguntando a ele”. O cenário de uma aliança entre PT e PDT, na avaliação de Lupi, “será uma grande dificuldade” para Ciro Gomes.

Sobre a polarização nas eleições municipais de 2024 em Fortaleza, o ministro comenta que o apoio de aliados de Ciro ao então candidato do PL, André Fernandes, no pleito deste ano na capital cearense, é algo que precisa ser conversado.

Sobre essa questão, Carlos Lupi diz que “está sentindo dificuldades”, já que o PDT não apoiará mais o PL, mas Roberto Cláudio (PDT), ex-prefeito de Fortaleza, “não quer participar” da gestão do prefeito eleito Evandro Leitão (PT).

O ministro destaca que apoiou o candidato petista na disputa eleitoral de Fortaleza, junto do presidente em exercício do partido, André Figueiredo, mas ressalta que para as decisões serem tomadas, é “preciso esperar decantar”.

 

Sobre a criação de uma federação com o PSB, o ministro afirma que ela pode ocorrer, mas pondera que é preciso esperar “as consequências em Fortaleza, para ver a possibilidade”. Carlos Lupi enfatiza que tem uma boa relação com o presidente da legenda, Carlos Siqueira, e com João Campos (PSB), prefeito reeleito de Recife. O pedetista avalia que o rompimento das legendas no Ceará “atrapalhou muito” essa relação.

Lupi comenta que o grande desafio de sua gestão na pasta, e também do governo, é “o equilíbrio fiscal”. Ao falar sobre possíveis cortes do governo para equilibrar as contas, e que possam atingir “direitos adquiridos”, o ministro declara que “se isso acontecer, não tenho como ficar no governo. Acho que o governo não fará isso.”

Com informações portal O Povo +

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