Bruno Dantas lembra que o TCU foi o primeiro a apontar problemas de transparência nas emendas de relator (Foto: Marcelo Ferreira)
Dantas aponta que o TCU foi o primeiro a apontar problemas de transparência nas emendas de relator — apelidas de "orçamento secreto" — e diz que a decisão do Supremo de exigir a transparência prestigia a constituição. “Quem fala sobre os princípios da administração pública, que são a legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, é o Artigo 37 da Constituição. Então, o Supremo nada mais fez do que prestigiar a Constituição Brasileira”, disse.
Além disso, Dantas argumentou que a crise das emendas não transparentes não está somente no Congresso Nacional, mas também no orçamento administrado pelo governo federal. “Eu sempre bato na tecla de que o orçamento administrado pelo próprio governo federal tinha problema nas transferências fundo a fundo, que são recursos de alocação discricionária, aquelas feitas entre entes públicos. Então, essas transferências de fundo para fundo sempre foram polêmicas porque impedem a fiscalização nos órgãos de controle federais, depois que o dinheiro cai na conta não tinha como saber mais qual foi a origem”, declarou.
Bruno Dantas sobre a auditoria internacional para o clima do TCU e afirmou que somente com planejamento governamental se combaterá, eficientemente, os extremos climáticos e ainda foi enfático ao afirmar que a humanidade fomenta a crise ambiental sempre que não há preparação do Estado para enfrentá-la. Isso, por sinal, é o foco do TCU ao presidir a Organização Internacional das Entidades Fiscalizadoras Superiores (Intosai), que trabalha junto às Nações Unidas e discute medidas para combater as mudanças climáticas.
Na conversa com os jornalistas Denise Rothenburg e Carlos Alexandre de Souza, Dantas comentou a respeito da transparência nos repasses dos recursos da União, emendas ao Orçamento e assédio sexual e moral contra as mulheres no ambiente de trabalho.
Com informações Correio Braziliense
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