As eólicas são as maiores responsáveis pela ampliação da oferta nacional de energia (Foto: Fco Fontenele)
A diretora da Energo Soluções em Energias, Marília Brilhante, comenta que a posição ocupada pelo Ceará, mesmo com sua alta capacidade em relação à irradiação solar e à quantidade de eventos, deve-se à “falta de reforço na rede”.
“Para que novas usinas possam ser conectadas no Estado, até quando se fala em usinas de pequeno porte de geração distribuída os orçamentos de conexão são altíssimos o que acaba tirando o interesse dos investidores para o nosso estado e acaba os levando a instalarem em outras regiões do Nordeste como tem acontecido com a Bahia e o RN”.
A expansão total do País no período foi de 7.096,55 MW por meio de 203 novas usinas, com destaque para a Bahia (1.902,8 MW).
Em seguida, Rio Grande do Norte (1.699,95 MW), Minas Gerais (1.345,93 MW) e Piauí (785,23 MW).
Antes do Ceará ainda vêm São Paulo (344,86 MW) e Paraíba (333,40 MW).
Marília reforça ainda que com os dados divulgados é possível perceber que "as usinas de geração solar e eólica continuam sendo as principais responsáveis pela expansão da matriz elétrica nacional".
Somente em agosto, a ampliação da oferta nacional alcançou 570,8 MW, com seis centrais solares fotovoltaicas (205,5 MW), 19 usinas eólicas (349,5 MW), ), uma pequena central hidrelétrica (14,20 MW) e uma central geradora hidrelétrica (1,60 MW).
Em
relação à potência fiscalizada, o Brasil somou 204.844,1 MW. Desse total em
operação, 84,78% das usinas são consideradas renováveis. Os dados são do
Sistema de Informações de Geração da Aneel, o Siga.
Com
informações portal O Povo +
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