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11 de agosto de 2024

O brilho feminino do Brasil em Paris

As Olimpíadas de Paris tiveram predominância das mulheres nos pódios da delegação brasileira (Foto: Reprodução/AFP)

A garra de Larissa Pimenta. A leveza de Rayssa Leal. A força de Bia Ferreira. A persistência de Rafaela Silva. A reviravolta da seleção feminina de futebol. A determinação da equipe de vôlei. A emoção de Bia Souza. A consagração de Ana Patrícia e Duda. A pontinha de frustração de Tatiana Weston-Webb. E o carisma, a habilidade e o brilho de Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares, Lorrane Oliveira e da recordista Rebeca Andrade.

As Olimpíadas de Paris, que se encerraram ontem para os atletas brasileiros — e hoje chegam ao fim de maneira geral, com a cerimônia na capital francesa —, tiveram predominância das mulheres nos pódios da delegação verde-e-amarela: elas foram responsáveis por todos os três ouros. No total, foram 20 medalhas do País em solo europeu.

Não à toa, Rebeca Andrade se tornou artífice e principal símbolo deste feito: a ginasta agora é dona do maior número de medalhas olímpicas entre atletas brasileiros, com seis. Ela precisou superar a quase sempre impecável norte-americana Simone Biles para levar a bandeira do Brasil ao topo. Ainda capitaneou a chegada inédita ao pódio da equipe de ginástica artística.

A primeira a fazer o hino nacional ecoar em Paris foi Beatriz Souza. Ela, que perdera a avó paterna semanas antes da Olimpíada, emocionou o País não só com a vitória, mas também com a conversa com os pais instantes depois do título, dedicando o ouro à dona Lina.

Ana Patrícia e Duda também não contiveram a emoção na areia. Melhores do mundo do vôlei de praia, a mineira e a sergipana fizeram valer o favoritismo com uma campanha perfeita. Agora campeã, Ana Patrícia lavou a alma dos ataques sofridos depois da eliminação em Tóquio-2020.

Os homens também fizeram história, com Willian Lima, Daniel Cargnin, Guilherme Schimidt, Rafael Macedo, Léo Gonçalves, Rafael Silva, Caio Bonfim, Gabriel Medina, Japinha e Piu, além do incansável Isaquias Queiroz. As mulheres, contudo, deram o tom e as conquistas da campanha do Brasil em Paris.

Com informações portal O Povo +

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