Os dirigentes do partido se reúnem nesta semana para mapear e definir o rumo do PT (Foto: Divulgação/Facebook) |
O GTE e dirigentes do partido se reúnem nesta semana para mapear e definir o rumo do PT em todos os municípios com mais de 100 mil eleitores, e também os acima de 200 mil e capitais. O PT vai fazer uma espécie de peneira e avaliar cada caso. Os dirigentes entendem que há grande quantidade de pré-candidatura na praça, mas que muitas delas precisam provar ser viáveis. O partido, hoje, não administra nenhuma capital, quer reverter esse cenário e vai escolher a dedo suas apostas.
Em 2020, o PT elegeu 183 prefeitos. Chegou a 241 em 2022, após eleição de Lula — com novos filiados —, e, após a janela eleitoral, atingiu 265 gestores municipais. Desses, 88% estão em primeiro mandato, e quase a totalidade vai tentar a reeleição. E contarão com apoio de recursos por serem potencialmente fortes, já que estão com o domínio da máquina.
O partido estima eleger entre 300 e 400 prefeitos em outubro, mas não quer estabelecer meta para conviver com uma frustração nem alimentar noticiário negativo. O PT tem pré-candidatos em 14 capitais, e em outras 11 vai apoiar aliados. O comando nacional da legenda está à frente das definições de 215 municípios, todos acima de 100 mil eleitores, que representam 48% do eleitorado brasileiro.
O PT não pretende também repassar recursos para petistas que integrem a chapa como candidato a vice-prefeito. A exceção, até agora, é Marta Suplicy, em São Paulo, que se filiou novamente ao partido para disputar o pleito e compor a chapa ao lado do deputado Guilherme Boulos, do PSol.
Boulos tem o total apoio da legenda, o endosso do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e foi fruto de acordo após as eleições de 2022, quando o deputado do PSol abriu mão de disputar o governo do estado em favor do hoje ministro Fernando Haddad, da Fazenda, que perdeu para Tarcísio de Freitas (Republicanos).
Em duas outras capitais, o PT endossaria um candidato da legenda para vice e entraria com recursos. São os casos do Rio, que o partido gostaria de indicar o nome do companheiro de chapa de Eduardo Paes (PSD), e no Recife, onde os petistas queriam estar o lado de João Campos (PSB), que optou por um nome do PCdoB, Victor Marques, um antigo amigo de faculdade. O PT não tem mais ilusão de fazer o vice de Paes, que tem em mãos pesquisas apontando rejeição a seu nome nesse caso.
O
desempenho do PT em 2020, quando não elegeu um prefeito de capital, foi
definido pelo coordenador do GTE, o senador Humberto Costa (PT-PE), como o
"fundo do poço" para o partido. Depois desse resultado, a legenda
quer evitar novo fiasco num momento em que Lula preside o país e que nova dura
eleição se avizinha em 2026 contra a direita e a extrema-direita. O próprio
presidente já declarou que o PT só deve ter candidatos onde houver chance de
vitória.
Com informações Correio Braziliense
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