Haddad e Yellen assinam o acordo. Estreitamento de laços avança em iniciativas relacionadas aos efeitos das mudanças climáticas (Foto: Diogo Zacarias) |
A parceria Brasil-EUA está alicerçada em quatro pilares: impulsionar a cadeia de fornecimento de energia limpa; apoiar esforços para aumentar a integridade e efetividade do mercado de carbono voluntário; mobilizar finanças e desenvolver soluções inovadoras para conservar e restaurar florestas e a biodiversidade; e facilitar o acesso de países a fundos climáticos multilaterais.
Haddad ressaltou a vontade dos dois países de "estreitar laços". "A política não é feita só de números. É feita de símbolos também. Escolhemos uma área decisiva para estreitarmos essas relações e comunicarmos o desejo de cooperação mútua entre os nossos dois países", salientou.
No documento, Brasil e EUA prometem trabalhar juntos para, entre outros objetivos, desenvolver políticas que atraiam investimento privado para a diversificação de cadeias de produção globais e, também, financiar a pesquisa e a fabricação de equipamentos de energia renovável, hidrogênio de baixo carbono e biocombustíveis.
"Essas diretrizes vão se transformar em ações concretas muito rapidamente. Nosso interesse também é envolver o setor privado nos dois países para estimular investimento em matriz mais limpa e transição sustentável, com foco em questões sociais", explicou Haddad.
Yellen, por sua vez, afirmou que desde o início do governo do presidente Joe Biden, os EUA vêm buscando maior aproximação e cooperação com o Brasil. Enfatizou que os dois países têm agendas complementares e "compartilham o compromisso com o desenvolvimento sustentável". A secretária do Tesouro mencionou as enchentes no Rio Grande do Sul, em abril e maio.
"Foi
uma das muitas tragédias recentes que revela a responsabilidade que as mudanças
climáticas e a perda da natureza e da biodiversidade impactam na vida das
cidades e economias no mundo", advertiu.
Com
informações Correio Braziliense
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