21 de junho de 2024

Lula descarta reforma ministerial e se diz satisfeito com equipe

A expectativa é de que Lula faça um ajuste na sua equipe de auxiliares apenas no fim do ano, após as eleições municipais (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta sexta-feira (21/6) que "não vê necessidade nenhuma" de uma reforma ministerial no momento. O petista disse estar muito satisfeito com sua equipe, e fez elogios aos ministros que já ocuparam o cargo de governador.

A fala ocorre em meio a dificuldades do governo em formar maioria no Congresso Nacional, com comentários sobre a possibilidade de uma troca ministerial. "Eu não vejo nenhuma necessidade de fazer reforma ministerial. Eu estou satisfeito com os meus ministros" comentou o presidente em entrevista à Rádio Meio, do Piauí. O presidente desembarcou pela manhã no estado para uma série de compromissos.

"A hora em que eu precisar, eu vou mudar as pessoas. Mas veja, eu estou com um governo muito bom. Você não tem noção da ajuda que me dão esses meninos que foram governadores de estado e que estão me ajudando no governo. Todos. Muito competentes. Eu não vejo necessidade agora, mas o presidente da República tem o poder de tirar e por quem ele quiser. Mas acho que as coisas estão indo bem", argumentou ainda o presidente.

Reforma é esperada para o fim do ano

A expectativa é de que Lula faça um ajuste na sua equipe de auxiliares apenas no fim do ano, após as eleições municipais. Governo enfrenta dificuldades na aprovação de pautas no Congresso e, com o resultado das urnas, deve ajustar sua composição para ter uma base maior.

O chefe do Executivo também estuda o que fazer com Juscelino Filho, indiciado recentemente pela PF suspeito de desviar verbas de emendas parlamentares. O ministro teria usado o dinheiro público para beneficiar propriedades de sua família, mas nega as acusações. Demitir Juscelino, que é apoiado publicamente por seu partido, o União Brasil, pode prejudicar ainda mais o apoio do governo no Legislativo.

Lula e Juscelino estarão juntos no Maranhão na tarde de hoje, e devem conversar sobre a situação do ministro. Será o primeiro compromisso público conjunto após o indiciamento pela PF. 

Com informações Correio Braziliense

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