13 de junho de 2024

Ceará tem os melhores indicadores do Brasil no volume de atividade turística

A Beira Mar de Fortaleza (Foto: Francisco Fontenele)

O indicador no volume da atividade turística do Ceará de abril foi o maior registrado no Brasil, com um crescimento de 6,8% em relação ao mês anterior. O aumento alcançado, após dois meses consecutivos de baixas, também foi maior que o volume nacional (2,3%) em 4,5 p.p. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada nesta quarta-feira, 12 de junho, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Ante abril de 2023 o aumento foi de 4,5%. Entretanto, no acumulado do ano e no acumulado dos últimos doze meses, os resultados foram negativos com decréscimos de 4,1% e de 7,6%, respectivamente.

Já em relação à receita nominal, o setor de turismo perdeu 0,1% de março para abril, percentual menor do que a perda nacional de 1,1%. Porém, levando em consideração abril do ano passado houve alta de 7,4%.

Setor de serviços no Ceará

O volume de serviços no Ceará voltou a crescer de março para abril em 1,6%, após dois meses seguidos de queda. Avanço de 1,1 ponto percentual (p.p.) acima do registrado no Brasil.

Entretanto, em comparação com igual período de 2023 sofreu decréscimo de 0,8%. Já a variação apresentada no País foi de 5,6%.

No acumulado do ano, houve redução de 0,2%. Por outro lado, levando em consideração os últimos 12 meses, o setor apresentou resultado positivo de 1,8%.

Já o índice de receita nominal obteve um incremento de 1,1% em relação ao mês anterior e de 4,9% no quadrimestre.

De acordo com as cinco atividades de divulgação pesquisadas, apenas duas obtiveram um resultado positivo no acumulado do ano: serviços prestados às famílias (4,7%) e serviços de informação e comunicação (2,9%).

Outros serviços (-5,7%), transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-1,8%) e serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,8%) ficaram com as taxas negativas.

Cenário nacional

Em abril, o volume de serviços prestados no País avançou pelo segundo mês seguido, registrando uma expansão de 0,5%.

O patamar ficou 12,9% acima do nível pré-pandemia (fevereiro de 2020) e 0,7% abaixo do ponto mais alto da série histórica (alcançado em dezembro de 2022).

Em comparação com o mês anterior, três das cinco atividades de divulgação investigadas tiveram crescimento, com destaque para os outros serviços com 5% e para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio com 1,7%

De acordo com Rodrigo Lobo, gerente da pesquisa, todos os serviços do setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio tiveram resultados positivos.

"A maior influência foi de transportes aéreos, efeito da queda dos preços das passagens aéreas em abril”, explica.

As reduções ocorreram nos serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%), após crescimento de 4% em março, e serviços prestados às famílias (-1,8%).

O gerente da PMS reforça que, no setor de serviços profissionais, administrativos e complementares, “a queda tem a ver com a base de comparação mais elevada, já que o setor vinha de alta de 4% em março. De toda forma, esse recuo não elimina o ganho do mês anterior e o grupamento ainda tem um saldo positivo nestes dois meses.”

No indicador do acumulado no ano, o setor fechou o período com crescimento de 2,3% e no acumulado dos últimos 12 meses o acréscimo foi de 1,6%.

Entre as atividades investigadas, apenas a de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio apresentou resultado negativo no acumulado do ano, com decréscimo de 1,8%.

As outras quatro áreas fecharam o primeiro quadrimestre com valores positivos:

Serviços prestados às famílias (4,9%)

Serviços de informação e comunicação (5,7%)

Serviços profissionais, administrativos e complementares (3,7%)

Outros serviços (3,5%)

Frente a abril de 2023, o volume do setor de serviços obteve expansão de 5,6%, após ter passado por recuo em março (-2,2%). O avanço deste mês foi acompanhado por todas as cinco atividades de divulgação.

Rodrigo Lobo destaca que o mês neste ano teve mais dias úteis.

“Em 2024, o mês de abril teve dois dias úteis a mais do que em abril de 2023, o que acaba trazendo algum impacto positivo a esse indicador. Há uma maior chance de estabelecimento de novos contratos de prestação de serviços, por exemplo", comenta o gerente.

Entre os setores, o de informação e comunicação (7,7%) exerceu o principal impacto positivo. Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (6%); transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (3,4%); outros serviços (10,2%) e serviços prestados às famílias (3,1%).

Regionalmente, 20 das 27 UFs tiveram expansão no volume de serviços em abril de 2024, na comparação com março de 2024.

Entre as que apontaram taxas positivas nesse mês, os impactos mais importantes vieram de:

Maranhão (8,8%)

Amazonas (6,8%)

Rondônia (6,7%)

Em contrapartida, a principal baixa ocorreu em Tocantins com 22,5%, estando mais de 20 p.p. abaixo das outras federações que possuem resultados negativos.

O índice de atividades turísticas no Brasil em abril de 2024 registrou expansão de 2,3% frente ao mês imediatamente anterior, segundo resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 2,4%.

Com isso, o segmento de turismo se encontra 4,7% acima do patamar de fevereiro de 2020 (período pré-pandêmico) e 3% abaixo do alcançado em fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série).

Em comparação com abril do ano passado, o índice apresentou expansão de 4,5%, já no acumulado do primeiro quadrimestre de 2024, o crescimento foi de 1,4%.

De acordo com nota do IBGE esse aumento em comparação com abril de 2024 se deve ao aumento na a receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros; serviços de bufê; hotéis; locação de automóveis; e agências de viagens.

Regionalmente, dez das 12 localidades pesquisadas acompanharam o crescimento de março para abril verificado na atividade turística nacional (2,3%). As contribuições positivas mais relevantes ficaram com o Ceará (6,8%), Goiás (5,7%) e Minas Gerais (4,9%). Em sentido oposto, Rio Grande do Sul (-3,6%) e Rio de Janeiro (-0,5%) registraram os únicos recuos.

Com informações portal O Povo +

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