O resultado do mercado de trabalho foi comemorado pelo secretário do Trabalho do Ceará, Vladyson Viana (Foto: Estácio Jr.) |
Ao todo foram registradas 49.129 admissões ante 42.944 desligamentos no período analisado. Neste primeiro trimestre de 2024, o Estado acumula 11.543 novos empregos.
Em março, o setor que teve o maior saldo de postos de trabalho celetistas (com carteira assinada) foi o de serviços, que gerou 4.605 novos empregos, ao contratar 23.851 profissionais e demitir 19.246.
Na sequência, aparece a Indústria, com saldo de 1.954 postos formais de trabalho, a partir de 8.977 admissões e 7.023 desligamentos. Além desses dois, o Comércio também ajudou a puxar para cima o saldo de empregos em março no Ceará, com um saldo de 419 postos de trabalho.
Por outro lado, os setores da construção e da agropecuária demitiram mais do que contrataram no período, com 602 e 191 desligamentos, respectivamente.
A
partir das novas vagas geradas, o estoque de empregos no Ceará, ou seja, o
número de pessoas trabalhando com carteira assinada no Estado em março alcançou
a marca de 1.364.531.
O resultado do mercado de trabalho foi comemorado pelo secretário do Trabalho do Ceará, Vladyson Viana. “Os números resultam da parceria entre os setores públicos e privados. O Governo atua não apenas com aportes de infraestrutura, mas também com a criação de um ambiente favorável para o desenvolvimento da economia e a manutenção dos investimentos, possibilitando que a iniciativa privada possa ampliar os seus postos de trabalho. Nossa expectativa é manter esse ritmo de crescimento, principalmente, considerando as iniciativas para os microempreendedores, responsáveis pela criação da maioria dos postos de trabalho no Ceará”.
Fortaleza segue sendo a cidade que mais gera contratações no Estado. Em março, o saldo de empregos ficou em 3.404. Em seguida, aparecem: Maracanaú (350 vagas), Varjota (283 vagas) e Eusébio (260 vagas).
O presidente do Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT), Raimundo Angelo, também chama atenção para o perfil de trabalhadores que ocuparam as novas vagas de emprego. “Observamos que as vagas foram preenchidas principalmente por mulheres (3.369), pelos profissionais com idade entre 18 e 24 anos (4.298), com ensino médio completo (4.861)”.
Cenário
nacional
Após a criação de 306.708 vagas em fevereiro, o mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 244.315 carteiras assinadas em março.
O resultado do terceiro mês de 2024 decorreu de 2.262.420 admissões e 2.018.105 demissões. Em março de 2023, houve abertura de 194.372 vagas com carteira assinada, na série ajustada. Este é o melhor resultado para o mês na série histórica do Novo Caged iniciada em 2020 (sem ajustes).
O mercado financeiro esperava um avanço no emprego no mês, e o resultado veio acima da mediana das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, que indicava a abertura de 190 mil postos de trabalho.
Assim, o número veio dentro do intervalo de estimativas, que variavam entre 110 mil a 258.734 vagas. No acumulado dos três primeiros meses de 2024, o saldo do Caged já é positivo em 719.033 vagas. No mesmo período do ano passado, houve criação líquida de 536.869 postos formais.
Além disso, a abertura líquida de vagas foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 148.722 postos formais, seguido por comércio, que abriu 37.493 vagas.
Já a indústria gerou 35.886 vagas em março, enquanto houve um saldo de 28.666 contratações na construção civil. Por sua vez, na agropecuária houve fechamento de 6.457 vagas no mês.
No terceiro mês do ano, 25 Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho entre os Estados foi registrado em São Paulo, com a abertura de 76.941 postos de trabalho. Já o pior desempenho foi de Alagoas, que registrou fechamento de 9.589 vagas em março.
O
salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de R$ 2.081,50
em março, quase estável em relação ao valor do mês de fevereiro (R$ 2.086,75).
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