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13 de abril de 2024

"Não toleramos assédio e discurso de ódio", diz CEO da Bluesky

 Jay Graber que comanda a Bluesky desde o início concedeu entrevista ao Correio Braziliense (Foto: Jenna Fernandez)

Há pouco mais de uma semana, o bilionário Elon Musk iniciou uma série de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao governo brasileiro. Sem apresentar provas, ele alega que a Justiça do país determinou ilegalmente que o X (Twitter), rede social na qual ele é dono, remova perfis de personalidades. Os ataques fizeram com que milhares de brasileiros deixassem a plataforma, inclusive autoridades federais.

No entanto, ao mesmo tempo, os brasileiros começaram a migrar para a Bluesky, plataforma fundada por Jack Dorsey, antigo dono do X, que vendeu o microblog para Elon Musk. Antes acessada apenas por convite, a Bluesky liberou para que qualquer pessoa possa se cadastrar na plataforma. Com isso, o número de usuários do Brasil já supera os 100 mil, totalizando 5,5 milhões de internautas na nova plataforma.

Em entrevista ao Correio, Jay Graber, de apenas 32 anos, CEO da Bluesky, que está no comando da plataforma desde o início, defende que o governo Lula foi eleito democraticamente, afirma que a Bluesky pretende cumprir as leis e respeitar as autoridades do país, diz que não tolera discurso de ódio e anuncia novidades na plataforma, como a criação de trend topics, ou seja, lista com os assuntos mais comentados da plataforma, ainda neste ano, e a intenção de remunerar criadores de conteúdo em algum momento.

A mãe de Jay cresceu na China durante a Revolução Industrial, época em que o partido comunista restringia severamente livros e programas que a população poderia ter acesso. Por isso, ela recebeu o apelido de Lantian, que significa céu azul em mandariam. O nome seria para dizer a filha que ela deveria ter acesso a informações e liberdades que a matriarca não teve. 

Com informações Correio Braziliense

Clique aqui e confira a entrevista completa

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