O promotor de Justiça Fábio Ottoni ressaltou a importância e o dever do MP do Ceará na defesa do patrimônio cultural (Foto: Reprodução/MPCE)
O coordenador do Caomace, promotor de Justiça Fábio Ottoni, presente como mediador, deu boas-vindas ao público e ressaltou a importância e o dever do MP do Ceará na defesa do patrimônio cultural do estado “Nós entendemos ser imprescindível para a preservação da identidade do cidadão que a sua cidade, o seu estado e o seu país valorizem o seu passado, os seus símbolos, a sua história. O MP tem papel fundamental nisso, seja cobrando políticas públicas ou provocando reflexões”, frisou.
O vice-procurador-geral de Justiça, Lucídio de Queiroz; o diretor-geral da ESMP, promotor de Justiça Manuel Pinheiro; e a promotora de Justiça Jacqueline Faustino também estiveram presentes no evento.
No primeiro painel de tema “A Constituição de 1988 e a Salvaguarda do Patrimônio Cultural: a guinada ainda não (plenamente) percebida”, Humberto Cunha FIlho, professor do programa de pós-graduação de Direito Constitucional da Unifor, fomentou que os direitos culturais existem para nos situar no tempo e espaço e reforçou a importância da Constituição de 1988 na defesa do patrimônio cultural. “Ela estabeleceu que o patrimônio cultural, não é formado só por bens materiais, mas bens imateriais”
Na segunda palestra, o tema discutido foi o “Sistema de Patrimônio Cultural do Estado do Ceará”. O professor auxiliar do curso de Arquitetura e Urbanismo da Unichristus, Marcelo Mota Capasso, comentou o reconhecimento do inventário de conhecimento como instrumento para dar suporte às ações de proteção do patrimônio. “Inventariação é fazer conhecer, levantar onde estão esses bens, fotografar, mapear, identificar em mapa, dizer as características”, detalhou, explicando que essas informações irão subsidiar a proteção de um bem.
O coordenador da Assessoria Jurídica da Secretaria da Cultura do Estado (Secult), Vitor Studart, deu continuidade com o painel falando dobre o código de patrimônio. “Temos com essa lei uma caixa de ferramentas com novos instrumentos apropriados a realidade do Ceará que podem ser utilizado em alta do Estado, bem como pelos municípios para promover uma proteção mais efetiva mais adequada a todos os bens culturais.”
Lançamento do livro “Direito da estética urbana: a cidade como arte coletiva”
Na
ocasião, foi lançada a obra “Direito da estética urbana: a cidade como arte
coletiva” de autoria do promotor de Justiça, Francisco Vasconcelos de Chagas
Neto. A obra traz reflexões e analisa as questões fundamentais dos aspectos
jurídicos da paisagem urbana brasileira. “Esse livro fala de um capítulo não
muito explorado do direito urbanístico que é o direito da estética Urbana em
resumo seria o reconhecimento de haver no sistema legal normativo brasileiro
leis e princípios que tratariam da proteção da promoção da beleza no ambiente
urbano”, reforça o escritor.
Com
informações Assessoria de Comunicação do MPCE
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