Rodrigo Pacheco defendeu o aprofundamento das investigações, enquanto Hamilton Mourão sustentou que o país vive uma "situação de não normalidade" (Foto: Reprodução/Agência Senado)
Em nota, o senador afirmou que a imposição de um Estado de exceção estava em curso e que a trama golpista foi uma "ação insensata encabeçada por uma minoria irresponsável, que previa impor um Estado de exceção e prisão de autoridades democraticamente constituídas". "Agora, cabe à Justiça o aprofundamento das investigações para a completa elucidação desses graves fatos."
O líder do governo no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), relembrou que, em 2021, denunciou "o gesto nazista do Filipe Martins", ex-assessor de Bolsonaro preso ontem na casa da namorada, em Ponta Grossa (PR). Ele foi denunciado, naquele ano, pelo Ministério Público Federal (MPF) por fazer um gesto associado a supremacistas brancos dos Estados Unidos em uma audiência no Senado.
A presidente do PT, a deputada Gleisi Hoffmann (PR), negou as acusações dos bolsonaristas de que há perseguição política e afirmou que a operação é "a conclusão de um detalhado inquérito da Polícia Federal sob supervisão do Supremo Tribunal Federal, que desvendou a trama e seus novelos sujos". Para a parlamentar, "mimimi" de Bolsonaro "é mais uma vitimização que não cola".
Para o ex-vice-presidente e atual senador, Hamilton Mourão (Republicanos-RS), o país vive uma "situação de não normalidade". Ele criticou a condução de inquéritos e postou, nas suas redes sociais, que a PF está procurando "pelo em ovo".
Em
publicação no X (antigo Twitter), o senador conclamou militares a se
posicionarem. “Não podemos nos omitir, nem as Forças Armadas, nem a Justiça
Militar, sobre esse fenômeno de desmando desenfreado que persegue adversários e
que pode acarretar instabilidade no País”, disse.
A senadora e ex-ministra de Bolsonaro, Damares Alves (Republicanos-DF), usou as redes sociais para dizer que "não há outro sentimento que não seja o de indignação". "Não podemos dizer que estamos surpresos, sabemos como funciona o mecanismo. Muitos não acreditavam quando a gente falava e agora estão vendo tudo acontecer", lamentou ela, em linguagem cifrada.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) voltou a dizer que "a política do Brasil é feita no Supremo Tribunal Federal" e responsabilizou a imprensa de manipular os fatos.
Já o deputado federal Marco Feliciano (PL) disse perceber que "há uma força tarefa com uma única missão: destruir o maior partido de oposição do Brasil, usando a narrativa estapafúrdia de um tal golpe"
Com
informações portal Correio Braziliense
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