O Pontífice criticou a guerra no local onde Jesus nasceu (Foto: Reprodução/Vatican News) |
"Aqui está a maravilha do Natal: não uma mistura de sentimentos adocicados e confortos mundanos, mas a inaudita ternura de Deus que salva o mundo encarnando-se. Fixemos o Menino, olhemos para a sua manjedoura, para o presépio, que os anjos chamam 'o sinal': realmente constitui o sinal revelador do rosto de Deus, que é compaixão e misericórdia, onipotente sempre e só no amor", afirmou o pontífice.
Ele seguiu a homília comentando sobre o significado do Natal. "Nesta noite, irmãos e irmãs, podemos perguntar-nos: Em que Deus acreditamos? No Deus da encarnação ou no da performance? Sim, porque há o risco de viver o Natal tendo na cabeça uma ideia pagã de Deus, como se fosse um patrão poderoso que está no céu; um deus que se alia com o poder, o sucesso mundano e a idolatria do consumismo", sublinhou Francisco.
Ele, então, criticou a guerra no local onde Jesus nasceu. "E o nosso coração esta noite está em Belém, onde o Príncipe da Paz ainda é rejeitado pela lógica perdedora da guerra, com o estrondo das armas que ainda hoje O impede de encontrar alojamento no mundo", afirmou.
O Papa concluiu a oração, dizendo que o amor muda tudo. "Nesta noite, o amor muda a história. Fazei, Senhor, que acreditemos no poder do vosso amor, tão diverso do poder do mundo. Fazei que, à semelhança de Maria, José, os pastores e os magos, nos estreitemos ao vosso redor para Vos adorar. Feitos por Vós mais semelhantes a Vós, poderemos testemunhar ao mundo a beleza do vosso rosto", finalizou.
Com
informações portal Correio Braziliense
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