O presidente estadual do PSB, Eudoro Santana, confirmou a ida de Cid e demais parlamentares ao partido (Foto: Aurélio Alves) |
O presidente estadual do partido, Eudoro Santana, confirmou a ida de Cid e demais parlamentares e disse que já está "tudo resolvido", mas que por conta das viagens, as filiações ficarão para 2024. Na última semana, Cid e Eudoro, pai do ex-governador Camilo Santana, se reuniram para tratar da filiação em bloco. O ministro da Educação acompanha de perto andamento do processo.
A expectativa é de que Cid se filie oficialmente já em janeiro juntamente com os prefeitos, mas o senador ainda trata das datas. Os 14 deputados estaduais, dentre titulares e suplentes, aguardam os processos judicializados de desfiliação do PDT para não correrem riscos de perder mandatos.
Os
deputados federais não ingressaram ainda com o processo de desfiliação
partidária. Eles pretendem analisar o futuro para tomar uma decisão à medida
que as coisas forem acontecendo. "Foco agora é filiar os prefeitos",
disse um dos deputados federais ouvidos pela reportagem.
"Apenas sairemos após decisão final. Não é questão de pressa. É um ato de responsabilidade. O mandato não é nosso. Só poderemos sair quando tivermos uma garantia", afirmou um parlamentar.
Os dois vereadores aliados de Cid, Julio Brizzi e Enfermeira Ana Paula, deverão migrar de partido na janela de março para abril de 2024.
Algumas questões pontuais, no entanto, ainda precisam ser resolvidas. Como os municípios que já possuem diretórios ou lideranças e que precisam achar caminhos para acomodar os quadros do grupo liderado por Cid Gomes.
Quanto a alocar deputados federais com vagas em comissão é uma questão vista como o menor dos problemas. "Os problemas a serem superados são os locais", confidenciou um deputado.
Sobre a independência do PSB para se opor a candidatura do PDT de José Sarto em Fortaleza, tratado como um impasse antes, Cid deverá ter o controle do partido na capital para as eleições municipais em 2024.
"O
bom filho a casa torna"
A volta de Cid Gomes ao PSB se dá cerca de 10 anos após o senador deixar a sigla em setembro de 2013, ingressando posteriormente ao Pros e por último o PDT. Na época, o então governador se opôs a candidatura de Eduardo Campos à Presidência e defendia apoio da legenda à reeleição de Dilma Rousseff.
Acompanham Cid nesse regresso um grupo de mais de 30 prefeitos, incluindo o seu irmão Ivo Gomes de Sobral, 14 deputados estaduais entre titulares e suplentes, 5 deputados federais entre titulares e suplentes.
Na última reunião do grupo foi decidido pela maioria do grupo por ingressar, ou voltar no caso de alguns, para o PSB. Outro partido no páreo era o Podemos.
Com
informações portal O Povo +
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