O grupo do senador Cid ficou preocupado sobre filiação ao PT (Foto: Fernanda Barros) |
O senador explica o contexto da declaração. No segundo turno de 2018, ele foi a um ato para manifestar apoio ao então candidato petista Fernando Haddad, hoje ministro da Fazenda. Ao começar a falar, defendeu que o PT reconhecesse os erros. O clima não era favorável àquilo e Cid começou a ser hostilizado. Ele relata que tentou argumentar. O “Lula tá preso, babaca”, ele recorda, foi direcionado a esse grupo. “Pode parecer uma declaração azeda, e realmente foi, mas não em relação ao Lula”, afirma.
Bom, mas o fato é que, dizer que falaria “100 vezes a mesma coisa” não ajuda no clima para uma filiação ao PT. E este já não é dos mais serenos. Cid foi detalhista ao explicar o contexto em que falou. Mas, forneceu munição e tanto a quem não o quer no PT.
Interlocução
Um detalhe me chamou atenção na fala de Cid, na segunda-feira, mais que todos. “Vou pedir pra falar com ele (Lula), ele que resolve”.
Contexto: as resistências mais relevantes à filiação surgem do deputado federal José Guimarães. É o líder de Lula na Câmara dos Deputados. Mais importante, no caso, é o principal dirigente do PT cearense. É o principal obstáculo que poderia haver à filiação.
Quando Cid fala que “Lula que resolve”, sinaliza o caminho para driblar essa resistência.
Grupo
sentiu
O grupo de Cid ficou preocupado sobre se filiar ao PT, porque as divergências municipais são muitas, demais. Depois das resistências apresentadas, o receio ficou maior.
Conversar
Enquanto Cid espera para conversar com Lula, outros integrantes do grupo estão em Brasília e terão conversas com dirigentes nacionais de vários partidos para os quais podem migrar. Senador quer que a questão esteja encaminhada até 4 de dezembro.
Publicado originalmente no portal O Povo +
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