O embaixador Mauro Vieira concedeu entrevista ao Correio Braziliense (Foto: Antonio Cruz) |
“O risco de escalada e alastramento do conflito é real, é motivo de preocupação, e tem merecido toda nossa atenção”, aponta e complementa. “É preciso conter esse risco por meio da diplomacia, e é o que estamos fazendo”, disse o embaixador.
À reportagem, disse que os voos de repatriação dos brasileiros foram um sucesso até o momento e comentou a promessa do ministro das Relações Exteriores de Israel, Eli Cohen, de que os brasileiros que ainda estão retidos na Faixa de Gaza serão autorizados a cruzar a fronteira com o Egito até a próxima quarta-feira. “Estamos trabalhando, há semanas, para que o grupo de brasileiros estivesse entre os primeiros a partir da reabertura do posto fronteiriço de Rafah”, disse o chanceler.
Vieira avaliou ainda o discurso que fez no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), quando disse que os países falharam “miseravelmente”. Para ele, a instituição não conseguiu dar resposta em tempo ao conflito. Quanto à proposta de resolução do Brasil para um cessar-fogo, vetada pelos Estados Unidos no Conselho, Vieira diz que só recebeu elogios quanto à atuação do país na presidência rotativa do colegiado, ao longo do mês de outubro.
“O Brasil é grande, é respeitado no mundo, e tem uma diplomacia à altura dessa importância”, diz o chanceler, ao rejeitar a crítica de que o país faz “diplomacia nanica”.
Com informações portal Correio Braziliense
Clique aqui e acompanhe os principais trechos da entrevista com o chanceler Mauro Vieira
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