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| Lula chorou ao falar da semelhança entre governar e cuidar de pessoas (Foto: Ricardo Stuckert) |
"O dia de hoje não é apenas o dia da educação inclusiva. É dia de dizer em alto e bom som que esse país voltou a ser governado por alguém que tem vergonha na cara e tem tratado os diferentes como iguais", bradou.
"Uma das coisas mais importantes que me fez voltar a disputar uma eleição era para poder provar para a sociedade de que o papel de um governo não é governar. Governar não quer dizer nada, fazer ponte, viaduto, estrada, fazer um monte de coisa é muito importante, mas governar mesmo é cuidar de gente. Cuidar de pessoas", disse com a voz embargada.
Lembrando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula comparou a antiga gestão a um "furacão do mal" e disse que "o país voltou a ser governado por alguém que tem vergonha na cara e tem tratado os diferentes como iguais".
"Estamos a apenas 10 meses no governo e tivemos que fazer processo de reconstrução do país porque me parece que passou no Brasil um furacão, um furacão do mal que destruiu em poucos meses aquilo que levamos décadas para fazer. É como uma guerra. Vocês estão vendo aquele bombardeio em Gaza. Além da quantidade de pessoas que morreram, a gente vê aquele amontoado de tijolos no chão. Aquilo levou décadas e séculos para ser construído e você destrói em minutos. Queremos provar que vamos reconstruir e transformar esse país em um lugar mais humano e mais solidário", disse.
"Cuidar de gente significa você ter afeto, carinho, paixão, significa ser humanista. Significa que você não vê diferença nas pessoas, que todos merecem oportunidade de ser tratados com as suas diferenças em igualdade de condições", acrescentou o petista.
"Já houve na história da humanidade quem quisesse supremacia de uma raça com a outra, já houve na humanidade quem achava que a gente devia ter supremacia de pessoas saudáveis, de pessoas altas, sem nenhuma deficiência, aquilo que esteticamente é chamado de pessoas bonitas, sem compreender o que significa que é a beleza. A beleza não é muitas vezes aquilo que a gente vê, porque muitas vezes a beleza representada em amor, carinho", concluiu.
Segundo o MEC, a ação terá investimento em formação, infraestrutura, transporte, recursos de tecnologia assistida e pedagógicos, num valor estimado de R$ 3 bilhões aplicados ao longo de quatro anos.
“A meta é chegar ao fim de 2026 com mais de 2 milhões de estudantes do público da educação especial matriculados em classes comuns, além de atingir o total de 169 mil matrículas na educação infantil e ampliar os recursos financeiros para atender a mais Salas de Recursos Multifuncionais (SRM)”, informou a pasta em nota.
Apenas
36% das escolas que têm SRM receberam recursos e a meta é dobrar esse número,
passando para 72% dos estabelecimentos. Também estão entre os objetivos a
criação de 27 observatórios de monitoramento e o lançamento de 6 editais para
pesquisadores com deficiência.
Com
informações portal Correio Braziliense
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