O julgamento era esperado por ser uma resposta a cenas vistas naquele domingo (Foto: Rosinei Coutinho)
O julgamento era esperado por ser uma resposta a cenas vistas naquele domingo, além de indicarem o possível caminho que os demais réus devem seguir nos próximos meses. O STF deixou claro o recado que ataques à democracia não serão permitidos e que o Estado Democrático de Direito é bem precioso da sociedade e instâncias brasileiras. Atos que vão no sentido de contrariar, especialmente de forma violenta, serão repreendidos duramente.
Embora não unânime, a maioria dos ministros entendeu que os condenados cometeram crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, associação criminosa armada, além de dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado. As provas incluíram vídeos e fotos que os próprios envolvidos publicaram. Nunes Marques foi o único dos 11 ministros que, em nenhum caso, viu ações contra a democracia.
As defesas dos réus também chamou atenção. As cenas incluíram novos ataques aos ministros ditos como "as pessoas mais odiadas do Brasil" e críticas a Moraes, justamente o relator. A confusão entre "O Príncipe", de Nicolau Maquiavel, à obra "O Pequeno Príncipe", de Antoine Saint-Exupéry, e até choro. Os três advogados não conseguiram reverter as penas de seus clientes.
A Justiça reafirmou o que já está na Constituição: atentar contra a democracia é crime. As cenas daquele dia não foram "passeio no parque", foram um dos pontos mais baixos que a democracia brasileira já viveu. A pergunta ainda ser respondida: financiadores e mentores intelectuais trilharão o mesmo caminho?
Com
informações portal O Povo +
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