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20 de setembro de 2023

“O Brasil está de volta” discurso de Lula na ONU agrada líderes mundiais

Além dos aplausos protocolares, no início e no final do discurso, Lula foi ovacionado em outros momentos (Foto: Ricardo Stuckert)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi aplaudido espontaneamente pelo menos cinco vezes durante sua fala na abertura da 78ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, nesta terça-feira (19/9). O petista voltou a discursar no evento após 14 anos e logo no início, quando afirmou que “o Brasil está de volta”, foi interrompido por aplausos.

Por tradição, o representante brasileiro é sempre o primeiro a se manifestar no encontro de chefes de Estado e de governo e de ministros dos países que integram a ONU. Lula falou por 21 minutos para uma plateia composta por presidentes, primeiros-ministros, ministros de Estado, diplomatas, parlamentares e outros integrantes das delegações dos países.

Além dos aplausos protocolares, no início e no final do discurso, o chefe do Executivo brasileiro foi louvado em outros momentos: quando falou sobre a vitória da democracia, redução de desigualdades, salários iguais para homens e mulheres, e sobre liberdade de imprensa, mencionando o jornalista Julian Assange, condenado por divulgar documentos confidenciais dos Estados Unidos.

Após o discurso, Lula permaneceu no plenário para ouvir o pronunciamento do presidente americano, Joe Biden, e do colombiano Gustavo Petro. Todos que passaram por perto da bancada brasileira cumprimentaram o presidente brasileiro e alguns pediram fotos.

A boa impressão deixada por Lula contrasta com o discurso feito pelo ex-presidente Jair Bolsonaro na abertura da Assembleia em setembro de 2022. Na ocasião, ele foi aplaudido apenas de forma protocolar e acabou criticado pela imprensa internacional por usar da ocasião para propagar desinformação.

Lula antecipa retorno ao Brasil após encontro com Biden e Zelensky na ONU

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) antecipará para quarta-feira (19/9) o retorno ao Brasil. O chefe do Executivo desembarcou no último dia 16 em Nova York, nos Estados Unidos, onde participa da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Os encontros com os presidentes da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e dos EUA, Joe Biden serão cumpridos.

Segundo interlocutores, o presidente teria reclamado de dores e cansaço em função da agenda internacional intensa. Já a Secretaria de Comunicação palaciana, alegou que a antecipação não possui relação com a saúde do presidente.

A previsão era de que o petista voltasse apenas na quinta-feira (21/9), mas a viagem de retorno foi remarcada para a noite desta quarta (20/9). O presidente de 77 anos tem uma cirurgia marcada para o dia 29 para tratar de uma dor crônica na cabeça do fêmur. O procedimento deve ser feito no Hospital Sírio Libanês, em Brasília.

Lula já afirmou que uma cirurgia foi recomendada no ano passado, mas ele não quis fazê-la por estar no meio da campanha eleitoral. O petista disse ainda que "a dor dói de manhã, de dia, dói sentado, dói em pé, dói deitado, e não tem remédio", a não ser a intervenção cirúrgica.

"Mas quando eu voltar no mês de setembro da minha última viagem, aí eu vou cuidar da minha saúde, porque eu ainda quero correr muito esse Brasil, quero visitar muito esse Brasil. Tem muita coisa para fazer", relatou no começo do mês.

Com informações portal Correio Braziliense

Clique aqui e confira a íntegra do discurso de Lula na abertura da Assembleia da ONU

 

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