1 de setembro de 2023

Governo lança programa Brasil Sem Fome

Lula disse ainda que Estado brasileiro será indutor do crescimento (Foto: Reprodução/Youtube)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou ontem (31/08) em Teresina, o decreto que lança o plano Brasil Sem Fome. A iniciativa será dividida em três eixos, que integrarão um conjunto de 80 ações e políticas públicas para alcançar cerca de 100 metas traçadas com o objetivo de combater a fome. O problema atinge um em cada dez brasileiros de forma severa, segundo dados do relatório global Estado da Segurança Alimentar e Nutrição no Mundo, divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Os eixos visam o acesso à renda, redução da pobreza e promoção da cidadania; alimentação adequada e saudável, da produção ao consumo e mobilização para o combate à fome.

A meta prevista para ser alcançada até 2030 é o de tirar o Brasil do Mapa da Fome. Os últimos indicadores mostram que em 2022 havia 33 milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar grave no país. Outra meta é reduzir, ano a ano, as taxas totais de pobreza e a insegurança alimentar e nutricional, especialmente a insegurança alimentar grave.

O evento de lançamento do programa conta com a presença de ministros do governo, como o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, que tem o cargo cobiçado pelo centrão na reforma ministerial.

Segundo o Planalto, uma novidade desse plano é a proposta de integrar os sistemas de segurança alimentar, de assistência social e de saúde.

Lula diz que Estado brasileiro será indutor do crescimento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (31/8), que, na sua gestão, o Brasil será 'indutor do desenvolvimento'. A declaração ocorreu na cerimônia de anúncio dos empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) no Piauí. Lula declarou ainda que o PAC é "apenas o começo de uma história que já deu certo no país".

"O Novo PAC é apenas o começo de uma história que já deu certo no Brasil. Tem gente que fala que “tudo do Estado é ruim, que o Estado gasta mal”. O dado concreto é que, em qualquer país do mundo, se o Estado não tem competência de investir e oferecer estabilidade política, jurídica e social, as coisas não dão certo. O Estado brasileiro vai ser indutor do desenvolvimento. Esse é nosso compromisso", declarou.

"O estado do Piauí sempre esteve no meu coração. Não foi por acaso que usei a caneta que ganhei de um piauiense, há mais de trinta anos, para assinar o termo de posse de meu terceiro mandato. E não é por acaso que fiz questão de vir aqui lançar, pela primeira vez, uma versão estadual do Novo PAC", disse anunciando R$ 56 bilhões em obras e serviços para o estado.

"Não é apenas ter mais energia ou menos energia. É preciso saber se as condições sociopolíticas e jurídicas estão garantindo que as pessoas coloquem o seu dinheiro e por aquele dinheiro recebam o resultado dele como lucro, para gerar os empregos", continuou.

"Por isso, ouvimos dos governadores as obras que eles achavam que seriam prioridade, para coordenar um programa de desenvolvimento para cada estado. O que está aqui é quase que exclusivamente oriundo da sabedoria dos estados", emendou.

Segundo o governo, o montante de obras já confirmadas está em R$ 40,6 bilhões a serem investidos no estado, podendo chegar a R$ 56,5 bilhões. O maior montante será voltado ao setor de geração de energia. Serão R$ 14 bilhões para as áreas de energia eólica e fotovoltaica, 17,8 bilhões para obras exclusivamente em território piauiense e R$ 22,8 bilhões para obras de abrangência regional, que abrange outros estados.

Com informações portal Correio Braziliense

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