A atualização do número de cadeiras na Câmara deve levar em consideração os dados do Censo de 2022, feito pelo IBGE (Foto: Zeca Ribeiro) |
A atualização do número de cadeiras por unidade federativa deve levar em consideração os dados do Censo de 2022, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Além disso, tem de ser respeitado o número máximo de 513 deputados. A decisão possivelmente vai alterar a composição das bancadas.
A regra deve valer para as eleições de 2026, com início de mandatos em 2027. Caso os parlamentares não acatem a decisão até o prazo estabelecido, caberá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) fazer as alterações até outubro de 2025. Nesse caso, os magistrados podem definir parâmetros que acharem convenientes na definição das regras a serem seguidas para ocupar as vagas na Casa Legislativa.
O STF analisa uma ação apresentada pelo governo do Pará. O Executivo estadual alega que uma lei de 1993 prevê limite máximo e mínimo de parlamentares, mas não detalha como deve ser a distribuição por unidade da Federação.
A maioria dos magistrados entende que o Congresso se omitiu em legislar e isso causa prejuízos para o regime democrático e a participação popular nas decisões da vida política nacional.
Os ministros Gilmar Mendes, Edson Fachin, Cristiano Zanin, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes acompanharam o voto do relator.
Enquanto algumas cidades apresentaram grande taxa de crescimento populacional outras tiveram decréscimo no número de habitantes, o que gerou impactos importantes na totalidade de moradores em cada unidade da Federação.
Com
informações portal Correio Braziliense
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