Aprece mobiliza gestores cearenses e apresenta Carta Aberta sobre crise municipal

Prefeitos e prefeitas participaram de ato na Assembleia Legislativa na Capital (Foto: Divulgação/Aprece)

Uma manifestação de força e articulação municipalista. Assim foi a mobilização “Sem FPM Não Dá”, coordenada nas cidades cearenses pela Associação dos Municípios do Estado do Ceará (Aprece) e realizada na manhã de ontem (30/08) simultaneamente em pelo menos 16 estados brasileiros. A iniciativa; que visa sensibilizar Governo Federal, Congresso Nacional e sociedade acerca da queda de repasses federais e das crescentes dificuldades financeiras enfrentadas pelos municípios, A direção da Aprece estima que mais de 80 prefeitos estavam na Assembleia Legislativa do Ceará (Alece).

Na oportunidade, foi apresentada uma Carta Aberta dirigida à sociedade e dirigentes dos poderes Executivo e Legislativo e relatando as principais dificuldades das gestões municipais e apresentando as pautas prioritárias para o enfrentamento da crise. O documento enumera os motivos – além da queda no FPM- que levaram os gestores de vários municípios do Ceará e do país à realização do ato. 

“Além dessa diminuição, há outros aspectos que são de extrema relevância para a manutenção e a melhoria das atividades municipais. Esse cenário, pois, é motivo de união e de mobilização de gestores municipais e dos parlamentares estaduais e da Aprece com o objetivo de sensibilizar as autoridades federais para encontrar soluções que possam melhorar a situação não só dos Municípios cearenses, mas de todo o Brasil, diante do contexto atual de crise financeira”, afirma o presidente da entidade no documento.

O momento na Assembleia Legislativa contou com a presença do presidente da casa parlamentar cearense, Evandro Leitão, e de diversos outros deputados estaduais, que manifestaram apoio à iniciativa dos prefeitos, reafirmando compromisso com as demandas municipalistas. 

“O que a gente quer aqui é despertar a sociedade de que as políticas públicas acontecem nas cidades, nos municípios. A paralisação acontecerá independente da vontade do gestor, acontecerá por falta de pagamento de salários, de fornecedores, de falta de pagamento de prestadores de serviços e é isso que a gente quer evitar”, afirmou Júnior Castro.

Ao todo, a mobilização “Sem FPM Não Dá” contou com a adesão de 171 dos 184 municípios cearenses, com ações diversas como passeatas e sensibilizações da população. As cidades decretaram ponto facultativo, com manutenção de todos os serviços essenciais, como hospitais e entidades do setor da saúde, coleta de lixo e segurança pública.

Com informações portal O Povo +

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