Vista parcial da Avenida Paulista em São Paulo (Foto: Miguel Schincariol) |
Nesta edição, o tema é "Queremos políticas sociais para LGBT+ por inteiro e não pela metade", com um foco, principalmente, na busca por políticas de assistência social para a comunidade.
A
abertura, ainda pela manhã, contou com discursos políticos de nomes como Silvio
Almeida, ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, e a deputada federal
Erika Hilton (Psol-SP), representante da comunidade trans no Congresso Nacional.
A partir das 13h, uma série de shows teve início, espalhados pelos 19 trios elétricos que percorrem o trecho até a Praça Roosevelt, no centro de SP. Entre os shows, nomes como Pabllo Vittar, Daniela Mercury, Majur e Pocah.
Diferente do que ocorreu nos últimos anos, a bandeira do Brasil voltou a ganhar destaque dentro da maior parada LGBT do planeta. A abertura do evento contou com uma performance para exaltar o símbolo brasileiro.
No primeiro trio elétrico, dois homens trans levantaram bandeiras do Brasil, enquanto Leonora Áquilla, coordenadora de políticas públicas para a população LGBTQIA+ da Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania da Prefeitura de São Paulo, cantava uma versão do hino nacional usando a técnica lírica.
"Essa bandeira é de todo mundo. É hora de pegarmos de volta a bandeira do Brasil", disse Leonora.
O ministro Silvio Almeida discursou na abertura do evento, marcando a retomada de nomes do Palácio do Planalto no evento. Em referências a gestão de Jair Bolsonaro (PL), Silvio Almeida falou em “uma grande virada” nas pautas afirmativas.
"É um momento de fazer um rito de passagem. O que se reivindica aqui não é um favor. É um direito. É dever do Estado brasileiro zelar pela saúde, garantir educação, garantir que todas as pessoas tenham acesso a emprego e renda digna. Essa é a luta que temos que fazer. É dever do Estado brasileiro garantir que vocês tenham direito de existir", disse.
A secretária nacional de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, defendeu que o governo federal esteja junto com essa população “comprometendo-se a construir as políticas sociais que ajudam a mudar essa realidade”.
“A parada é o momento em que vamos às ruas para lutar contra uma narrativa que nos mata, que diz que nós temos que ter vergonha de ser quem somos. Por isso, é importante a narrativa do orgulho, nós temos que ter orgulho de ser quem somos”, afirmou.
Com
informações portal Correio Braziliense
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presidenta travesti"
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