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| Os irmãos Ciro e Cid ficaram longe durante o evento (Foto: Samuel Setubal) |
Entre as cenas mais evidentes foi o afastamento de Cid e Ciro Gomes, ambos do PDT. Brigados, fruto de desentendimentos pela candidatura pedetista ao Governo do Estado em 2022, os irmãos evitaram estar próximos e passaram o evento em lados opostos nos ambientes compartilhados.
Ciro e Cid chegaram e foram embora separados. As autoridades políticas tinham espaço reservado em uma antessala antes do início do cerimonial.
Em um lado, na mesma roda, ficaram com Ciro o ex-prefeito de Fortaleza Roberto Cláudio (PDT) e o atual, José Sarto (PDT). Os três são integrantes da ala pedetista que defende o partido como oposição ao governo Elmano de Freitas (PT).
Os três trocavam risadas e posaram para fotos com outros integrantes da legenda, como o presidente da Câmara Municipal, Gardel Rolim (PDT), e o deputado federal Mauro Filho (PDT).
Ciro trocou palavras até com adversários, como o prefeito de Eusébio, Acilon Gonçalves (PL), e o deputado Carmelo Neto (PL), cujo mandato foi cassado nesta semana pelo próprio TRE-CE, e que recorrerá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Enquanto isso, Cid permaneceu do lado oposto do recinto. Quando o cerimonial começou, o senador ocupou a mesa junto de outras autoridades.
Ciro acompanhou sentado na primeira fila. Com o fim da posse, Ciro foi rapidamente embora e os irmãos não se cumprimentaram em público.
Em maio, o senador disse que não está rompido com o irmão, mas reconheceu divergências sobre as últimas eleições. Ele vem se resguardando de comentar publicamente problemas familiares e afirmou que ainda aguarda o momento de tratar sobre isso com o irmão.
A cerimônia reuniu ainda diversos grupos políticos com a presença do governador Elmano de Freitas, do deputado federal e presidente estadual do MDB, Eunício Oliveira, e deputados de legendas como PL, PSD, MDB, PT e PDT.
Elmano foi o último a chegar ao evento. O governador saiu saudando todos os políticos presentes, mas fez cumprimentos tímidos e protocolares ao grupo de Sarto, RC e Ciro.
O petista tem escutados duras críticas de RC e já trocou farpas com Sarto sobre diversos assuntos como o repasse de recursos para subsidiar as passagens de ônibus na Capital e a indecisão sobre uma data de um encontro eles os dois.
Cid era partidário da manutenção da aliança com o PT e com o ministro da Educação Camilo Santana (PT). A movimentação era para apoiar a reeleição de Izolda Cela, que estava no PDT e havia assumido o governo com a saída de Camilo para disputar a vaga ao senado.
Ciro defendeu o nome de Roberto Cláudio para a disputa pelo Governo do Ceará. Após o racha, o Cid seguiu como defensor da aliança, enquanto RC é a principal voz do PDT ficar na oposição a Elmano.
O presidente da Assembleia Legislativa (Alece), Evandro Leitão, também esteve presente, mas fez breve passagem pelo evento. Ele não ficou para a solenidade e, ao compor a mesa, foi chamada para representar o Parlamento Estadual a deputada Juliana Lucena (PT).
Com informações portal O Povo +
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