28 de abril de 2023

Ceará alcança maior cobertura vacinal contra gripe do Brasil

Apesar de aparecer no topo da lista apenas 26,66% da população-alvo do Ceará foi imunizada contra a gripe no Ceará (Foto: Fernanda Barros)

Ceará é o estado brasileiro que mais vacinou contra a Influenza. Até esta quinta-feira, 27, 26,66% da população-alvo foi imunizada. O índice é superior à média do País (17%). Ao todo, 715.678 doses foram aplicadas em todo o território. Mas o objetivo, atingir 95% do público-alvo, ainda é um desafio. A campanha de vacinação contra a gripe segue até o dia 31 de maio.

Os dados são do LocalizaSUS, plataforma do Ministério da Saúde (MS). No Ceará, a campanha foi iniciada de forma antecipada, em 27 de março. O secretário executivo de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual da Saúde (Sesa), Antônio Lima (Tanta), avalia que houve "uma boa aceleração" da cobertura a partir do dia "D", no dia 15 de abril.

"A gente tá fazendo um trabalho que tem se convertido em sucesso, digamos assim, em um momento em que a gente ainda enfrenta uma série de questões associadas às baixas coberturas vacinais nos últimos anos no país", avalia o epidemiologista.

Pessoas com 60 anos ou mais compõem o grupo prioritário mais vacinado até o momento (299.998), seguido de crianças (223.271), pessoas com comorbidades (85.351) e trabalhadores da Saúde (38.750).

Todas as crianças que receberam pelo menos uma dose da vacina Influenza em anos anteriores, devem receber uma dose em 2023. Crianças de 6 meses a menores de 9 anos de idade, que serão vacinadas pela primeira vez, devem receber duas doses com intervalo mínimo de 30 dias após a primeira dose.

O Brasil vacinou mais de 10 milhões de pessoas contra a gripe em duas semanas. O público-alvo da campanha de vacinação, voltada a grupos prioritários, é composto por 81 milhões de pessoas.

Porque é importante vacinar contra o influenza

A vacina é considerada pelos órgãos de saúde uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e óbitos pela doença. A vacina Influenza trivalente, oferecida gratuitamente nas unidades de saúde em todo o Brasil, é produzida e entregue pelo Instituto Butantan, seguindo orientações de produção da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A constante mudança dos vírus influenza que circulam "requer monitoramento global, frequente reformulação da vacina e campanha anual de imunização", destaca a Sesa. A proteção conferida pela vacinação é estimada em um ano.

O imunobiológico oferecido no Sistema Único de Saúde (SUS) protege contra os três subtipos do vírus que mais circularam em 2022 no hemisfério Sul. A vacina deste ano é composta por duas cepas do vírus influenza A (H1N1 e H3N2) e por uma cepa do tipo B (linhagem Victoria).

Grupos prioritários:

Pessoas a partir de 60 anos;

Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade (5 anos, 11 meses e 29 dias);

Gestantes e puérperas Povos indígenas;

Trabalhadores da saúde;

Professores dos ensinos básico e superior público e privado;

Pessoas com comorbidades;

Pessoas com deficiência permanente;

Forças armadas, segurança e salvamento;

Caminhoneiros;

Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso;

Trabalhadores portuários;

Funcionários do sistema prisional;

Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas;

População privada de liberdade (a partir de 18 anos).

Com informações portal O Povo +

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