A instituição financeira foi criada em 2014 pelo bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul (Foto: Roberto Stuckert Filho)
O conselho de governadores do banco, formado pelos ministros da Fazenda dos países fundadores, além dos representantes dos quatro novos integrantes (Bangladesh, Emirados Árabes Unidos, Egito e Uruguai), reuniu-se por videoconferência e votou a indicação de Rousseff em reunião interna.
A petista foi sabatinada pelas autoridades estrangeiras ao longo deste mês, depois que o New Development Bank (NDB), o banco do Brics, comunicou o início da troca de comando.
A sede da instituição fica em Xangai, na China. Além do salário, o banco ainda oferece benefícios como assistência médica, auxílio-viagem para o país de origem, subsídios para mudança em caso de contratação e desligamento, além de transporte aéreo.
A ex-presidente substituirá o diplomata e economista Marcos Troyjo, que era da equipe de Paulo Guedes.
Dilma - que teve o impeachment aprovado pela Câmara e pelo Senado tendo como justificativa crime de responsabilidade pela prática das chamadas "pedaladas fiscais" (atrasos de pagamentos a bancos públicos) e pela edição de decretos de abertura de crédito sem a autorização do Congresso - foi candidata única, escolhida por Lula. O mandato dela vai até julho de 2025.
O banco dos Brics foi criado após reunião de cúpula dos chefes de Estado, realizada em Fortaleza, em 2014, durante o mandato presidencial da própria Dilma. Uma das intenções era ampliar fontes de empréstimos e fazer um contraponto ao sistema financeiro e instituições multilaterais como o Fundo Monetário Internacional (FMI). Atualmente, a carteira de investimentos é da ordem de US$ 33 bilhões.
Com
informações portal Correio Braziliense
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