A Escola Fausta Venâncio é uma das que devem adotar o regime de tempo Integral (Foto: Reprodução/Facebook) |
Dois impasses devem atrapalhar a retomada das aulas: a pedido do Ministério Público estadual a Justiça anulou a contratação temporária e pais e mães de alunos questionam a implantação do regime de tempo integral na Creche Ciranda do Saber.
O autônomo Junio Carvalho levantou o tema afirmando que a Escola não tem as mínimas condições de receber as crianças em regime de tempo integral. A servidora Luciana Silva também reforçou a tese e tenta mobilizar outras mães para adiar a implantação do novo regime.
A vereadora Roberci Vania Oliveira (PSD) afirmou que a Câmara Municipal precisa urgentemente discutir o tema. “O tema da escola em tempo integral nos preocupa muito, porque no momento o nosso município, não tem a mínima condição de colocar todas escolas e principalmente as creches em atendimento integral”.
O vereador Ariovaldo Soares (PDT) disse que o tema ocupou boa parte das falas dos parlamentares na última sessão, mas não há discussão com as comunidades escolares. “Muitos pais e mães aflitos, pois, segundo relatam, existem ameaças de punição para quem não matricular os filhos” no regime integral.
O professor Francisco Adeilton afirmou que é “uma grande aberração e desrespeito com o cumprimento das leis. A escola ofertar tempo integral para as famílias que realmente precisam, seja por trabalho ou outra necessidade, é louvável. Desde que elas tenham infraestrutura e atendimento qualificado para tal. Ameaçar que se os pais não aceitarem seus filhos não podem ser matriculados, que precisam esperar até completar 4 anos é outro absurdo e se aproveitam da ignorância de alguns”.
Até o fechamento desta postagem nenhum dos gestores municipais havia se manifestado sobre as críticas levantadas.
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