Em ato no Palácio da Abolição o governador Elmano confirmou que Estado concederá reajuste do piso ( |
"A secretária da Educação deve nos próximos dias já ter uma reunião com o sindicato Apeoc, onde nós vamos conversar, mas evidentemente que vamos seguir o cumprimento do piso dos professores", disse Elmano, na manhã de ontem (26/01) durante anúncio das novas Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral, no Palácio da Abolição.
A assinatura da portaria atende ao critério estabelecido pela legislação vigente para o cálculo do valor do piso do magistério. O aumento depende do percentual de crescimento do Valor Aluno Ano do Ensino Fundamental Urbano do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) de dois anos anteriores.
O anúncio do reajuste foi alvo de opiniões divergentes, sendo visto com crítica por categorias de gestores municipais. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) criticou o reajuste. Segundo o presidente da entidade, Paulo Ziulkoski, a portaria 17/2022 é “inconstitucional”, e não há base legal para o reajuste em 2023.
O reajuste do piso salarial homologado trará impacto anual de R$ 19,4 bilhões apenas aos cofres municipais, segundo nota publicada no site da Confederação. Ziulkoski indicou que as gestões municipais não paguem o aumento.
O número de cidades cearenses que anunciaram o reajuste do piso salarial para os professores subiu para 39. A atualização foi divulgada pela Federação dos Trabalhadores no Serviço Público Municipal do Estado do Ceará (Fetamce), na última quarta-feira, 25.
Porém, ao O POVO, a Prefeitura de Maranguape também confirmou que a cidade seguirá o valor estabelecido pelo MEC e que o projeto deverá ser enviado à Câmara.
Na terça-feira, 28 municípios haviam divulgado o repasse do novo valor. Com a atualização, mais 12 municípios também anunciaram o reajuste: Aracati, Bela Cruz, Capistrano, Carnaubal, Fortim, Hidrolândia, Horizonte, Itaitinga, Maranguape, Quiterianópolis, Reriutaba, Umirim.
A
maior parte dos municípios concedeu o percentual de 14,95% estabelecido pelo
Ministério da Educação — passando de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55. (MEC). Já 18
cidades decidiram arrendondar o valor para 15%.
Com informações portal O Povo Online
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