É clara a leniência dos fardados diante da "farofa golpista" montada na frente das unidades do Exército (Foto: Tercio Teixeira) |
Apenas na ação mais recente a mando do Supremo, na última quinta (15), foram encontradas mais de duas dezenas de armas e 200 munições em posse dos participantes daquilo que se tem chamado de atos antidemocráticos, mas pode muito bem atender pelo nome de organização criminosa. Só no STF, há mais de uma apuração cujo objeto inclui aliados de Bolsonaro que, neste momento, sob estímulo do presidente, atentam contra o Estado Democrático de Direito, um crime previsto em lei.
Mas, se os magistrados pressionam de um lado, os militares (uma parte, bom que se diga) afrouxam do outro. Começou com a demora da PRF para liberar estradas depois que as vias tinham sido tomadas de assalto por delinquentes.
Seguiu-se
com a leniência dos fardados diante da "farofa golpista" montada na
frente das unidades do Exército. Não faz tanto tempo, essa micareta já teria
sido dispersada, supõe-se que até com certa violência. Vive-se agora, porém,
uma temporada de extrema politização também dentro da caserna, situação que vai
continuar desafiando as autoridades mesmo após o 1º de janeiro de 2023.
Publicado originalmente n portal O Povo Onlin
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