Até agora nomes indicados pelo governador eleito são de perfil mais técnico (Foto: Thiago Gadelha) |
O economista e professor Fabrízio Gomes substituirá Fernanda Pacobahyba, que havia aceitado convite para permanecer na Secretaria da Fazenda (Sefaz) do Ceará, mas acabou acertando a ida para o Ministério da Educação (MEC) a pedido de Camilo Santana (PT), titular da pasta no terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Até agora, Elmano apresentou, ao todo, 11 integrantes do primeiro escalão, sete deles na sexta da semana passada e os demais nessa terça-feira, 27 - seis mulheres e cinco homens.
Por enquanto, nenhum dos auxiliares é do PDT ou da cota de alguma legenda aliada, à exceção de Adelita, filiada ao Psol e que chegou a se lançar como pré-candidata ao Abolição - a socialista acabaria retirando a postulação para apoiar o representante do PT na disputa de 2022.
Antes do novo anúncio feito por Elmano, havia a expectativa de que o indicado para a Secretaria da Educação fosse o deputado federal pedetista Idilvan Alencar. O governador eleito, porém, decidiu manter no comando da Seduc a atual gestora, Eliana Estrela, que assumiu a função ainda em 2019.
Os espaços que caberiam ao PDT na administração estadual estão justamente entre os entraves para a montagem final do secretariado do chefe do Executivo a partir de janeiro de 2023.
Após
longo processo de debate interno e com o petista, o PDT decidiu que apoiaria o
governo, participando diretamente da gestão e ocupando secretarias.
Havia uma demanda, conforme relatos de fontes à reportagem, de que trabalhistas como o deputado estadual eleito Antônio Henrique e outros do grupo não alinhado a Camilo e Elmano também fossem contemplados no arranjo.
Essa tentativa de acomodação de alas do PDT acabou influindo na costura que preservou a secretária da Educação no seu posto, deixando o órgão como está hoje.
A quatro dias da posse, Elmano ainda tem pela frente praticamente metade da equipe para anunciar e um bom número de partidos de seu arco de aliança para acolher.
É
o caso do MDB do deputado federal Eunício Oliveira e do PP do deputado estadual
Zezinho Albuquerque. Interlocutores de ambos já sinalizaram que as duas forças
partidárias devem ficar com Secretaria de Recursos Hídricos e Cidades,
respectivamente, mas não há nada assegurado.
Entre os 11 auxiliares de primeiro escalão já divulgados, há um traço comum evidente: são, em boa parte, oriundos da própria gestão de Camilo e Izolda Cela (sem partido), a quem Elmano sucede.
Não
há grandes novidades na formação do grupo, constituído de membros do Governo
que foram alçados à condição de secretário/secretária ou se mantiveram nos seus
lugares, a exemplo de Onélia Santana, esposa de Camilo e que vai continuar à
frente da Secretaria de Proteção Social.
Com informações portal O Povo Online
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