Durante a Audiência Geral, na Praça São Pedro, no Vaticano, o pontífice comentou a beatificação da menina cearense Benigna (Foto: Remo Casilli)
Durante a Audiência Geral, na Praça São Pedro, no Vaticano, o pontífice comentou a beatificação da menina cearense Benigna Cardoso da Silva, que aconteceu na última segunda (24/10).
A primeira beata do Ceará foi assassinada aos 13 anos, em 1941, em uma tentativa de estupro. Ela se tornou um símbolo do combate à violência contra a mulher e o local em que foi morta virou, ao longo das décadas que se passaram, um monumento de orações e intercessão.
Nesta quarta (26), o papa chamou Benigna de “uma jovem mártir que, seguindo a Palavra de Deus, manteve pura a sua vida, defendendo sua dignidade”.
“O seu exemplo nos ajude a ser generosos discípulos de Cristo”, disse ainda, antes de pedir aplausos à nova beata.
Em seguida, Francisco enviou uma mensagem ao Brasil pedindo proteção de Nossa Senhora Aparecida, a padroeira da Igreja Católica no Brasil.
“Peço a Nossa Senhora Aparecida que proteja e cuide do povo brasileiro, que o livre do ódio, da intolerância e da violência”, afirmou.
Na semana da celebração do Dia de Nossa Senhora Aparecida, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiu nota em que criticou a exploração da religião para fins eleitorais.
"Lamentamos, neste momento de campanha eleitoral, a intensificação da exploração da fé e da religião como caminho para angariar votos no segundo turno. Momentos especificamente religiosos não podem ser usados por candidatos para apresentarem suas propostas de campanha e demais assuntos relacionados às eleições", afirmou a entidade.
Já no dia de celebração da padroeira, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) vaiaram o arcebispo da Arquidiocese, Dom Orlando Brandes, e causaram confusão no Santuário de Aparecida. Pessoas vestidas de verde e amarelo aparecem em vídeo cercando uma pessoa de vermelho e também agredindo profissionais da TV Aparecida, emissora ligada à basílica.
Na última terça-feira (25/10), o grupo Bispos do Diálogo pelo Reino, que reúne bispos de todo o Brasil, emitiu uma carta em que critica o atual governo e diz que o segundo turno "nos coloca diante de um dramático desafio". O texto diz que é preciso "escolher, de maneira consciente e serena, pois não cabe neutralidade quando se trata de decidir sobre dois projetos de Brasil".
Com informações portal Correio Braziliense
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