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1 de outubro de 2022

Ciro encerra campanha com Roberto Claudio em Sobral

Ciro e Roberto Claudio participaram de carreata em Sobral (Foto: Fco Fontenelle)

Em seu último ato público de campanha antes do primeiro turno das eleições, o candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) participou ontem (30/09) de grande carreata, em Sobral, sua terra natal. Ciro estava acompanhado do candidato ao Governo do Ceará, Roberto Claudio, além de lideranças regionais.

Durante a coletiva em Sobral, Ciro pediu que o eleitor cearense deve "esquecer apoios" de presidenciáveis na hora de decidir o voto para governador.

"Eu vim aqui fazer um apelo a todo cearense de boa vontade: esqueça os apoios, esqueça Lula, esqueça Bolsonaro, esqueça Ciro e pense em quem vai tomar conta do Ceará", disse o pedetista durante coletiva de imprensa antes de participar de carreata ao lado do candidato a governador, Roberto Cláudio (PDT).

Ao defender a não "nacionalização" da eleição estadual, Ciro repete o mesmo discurso de RC, que ao longo da campanha criticou o uso político da imagem do ex-presidente Lula pelo adversário Elmano Freitas (PT) e a tentativa do petista de associar Capitão Wagner (União Brasil) ao presidente Jair Bolsonaro (PL), cenário que traz para o contexto local a polarização da corrida presidencial.  

A fala de Ciro ocorreu poucos minutos após visita de Lula a Fortaleza, no fim da tarde, onde o ex-presidente e candidato ao Planalto participou de caminhada ao lado de Elmano e do ex-governador e candidato a senador, Camilo Santana (PT). 

Ciro ainda atacou indiretamente Elmano ao dizer que o Ceará "não pode cair na mão de quem teve a oportunidade de ser secretário e destruiu a educação pública de Fortaleza". O presidenciável ainda disse que "manipulação de dinheiro público" e "corrupção generalizada" são obstáculos à campanha de Roberto Cláudio para o Governo do Estado.

A carreata na cidade natal de Ciro marcou o encerramento da campanha presidencial do pedetista. Por tradição, ele escolhe Sobral para finalizar as atividades desde a primeira disputa ao Planalto, em 1998, repetindo o 'ritual' em 2002, 2018 e agora, em 2022.

Dessa vez, no entanto, Ciro não tinha ao seu lado os irmãos Ivo e Cid Gomes. Ambos se mantém neutros na corrida pelo governo do Estado. Para o Senado, apoiam e fazem campanha para Camilo Santana, a quem Ciro tem direcionado críticas pesadas desde o rompimento da aliança entre PT e PDT.

O candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) voltou a dizer que foi vítima de traição política no Ceará durante coletiva de imprensa em Sobral, sua cidade natal, na noite desta sexta-feira, 30. Sem citar nomes, Ciro falou em "manipulação de dinheiro público" e "corrupção generalizada" como obstáculos à campanha de Roberto Cláudio (PDT) para o Governo do Estado. 

Perguntado sobre a expectativa para a reta final da campanha do aliado, Ciro respondeu: "É uma luta tremenda porque a traição se estendeu na conta do maior abuso e manipulação de dinheiro público, corrupção generalizada, mas o povo está sentindo, Roberto é disparado o melhor candidato", disse o presidenciável em conversa com jornalistas antes de participar de carreata ao lado de RC.

Sobre posicionamento em um eventual segundo turno na disputa estadual, o pedetista respondeu: "Eu vou votar no Roberto Cláudio no primeiro e no segundo turnos". Destaque da carreata foram as ausências dos irmãos de Ciro, Ivo e Cid Gomes, ambos neutros em relação à disputa pelo Palácio do Abolição.

Questionado sobre a divisão na família, em relação aos irmãos,e o peso político disso no último ato de sua campanha presidencial em sua terra natal, Ciro fez uma analogia sobre a traição do apóstolo Judas a Jesus Cristo. "Nosso senhor Jesus Cristo, filho unigênito de Deus, num colegiado de doze apóstolos, teve um que traiu e eu sou só um pecador", refletiu.

O ritual de encerrar as atividades de campanha no berço político da família já havia sido repetido por Ciro nas disputas anteriores ao Planalto, em 1998, 2002 e 2018.

Falando sobre o cenário político local, Ciro disse que encerrar a campanha em Sobral tem uma importância simbólica e falou que tem sofrido "sofrimento e humilhação", sem mencionar nomes.

"É minha terra, meu povo. É para onde eu vou voltar. Um dia, quando a vida me faltar é aqui que eu quero ser enterrado. [...] Pouco me importa o sofrimento e a humilhação que eu tenho sofrido nesse momento. Importa defender o Ceará", disse.

Na carreata desta sexta-feira, 30, além de Roberto Cláudio, Ciro estava acompanhado dos deputados estaduais Sérgio Aguiar e Queiroz Filho, do deputado federal Leônidas Cristino, os três do PDT, do secretário de Infraestrutura de Fortaleza, Samuel Dias, além do candidato a vice de RC, Domingos Filho (PSD).

A irmão de Ciro, Lia Gomes (PDT), que concorre ao parlamento estadual e apoia a candidatura de Roberto Cláudio, também participou do ato, assim como o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi.

Com informações portal O Povo Online

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