Mesmo atuando para contingenciar a crise, Bolsonaro se desgastou eleitoralmente com o episódio de Roberto Jefferson (Foto: Reprodução/Facebook)
Jefferson, um político capaz das atitudes mais imprevisíveis e extremas, revelou desespero por ter sido tirado do jogo antes de entrar em campo. Sua atitude pegou Bolsonaro de surpresa, que estava em São Paulo para um “tour de force”, cujo objetivo era consolidar sua vitória no maior colégio eleitoral do país. O petebista roubou a cena do último domingo da corrida eleitoral. O que era para ser o ponto alto da campanha, virou um dia de pauta negativa, com o presidente da República tendo que dar declarações contra o aliado e despachar seu ministro da Justiça, Anderson Torres, para negociar a rendição de Jefferson.
A intervenção de Torres, que negociou a rendição de Jefferson não se sabe em que termos, foi uma “não-conformidade”, no jargão administrativo. Entretanto, evitou que a PF invadisse a casa do ex-deputado e o prendesse com emprego de violência proporcional àquela que ele usou para resistir à prisão, uma vez que o ex-deputado federal transformou sua residência em Comendador Levi Gasparian, no interior fluminense, num verdadeiro bunker, do qual disparou tiros de fuzil e lançou granadas contra os policiais federais. Eleitoralmente, mesmo atuando para contingenciar a crise, Bolsonaro se desgastou eleitoralmente. Prestou solidariedade aos policiais feridos e chamou Jefferson de criminoso, mas já era leite derramado.
Com
informações portal Correio Braziliense
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