Vista parcial da Praça Portugal em Fortaleza no ato de 7 de setembro (Foto: Aurélio Alves) |
Quando os movimentos de rua (e praça) surgiram, ante a fase claudicante da economia na Era Dilma, eles eram legítimos e surpreenderam a esquerda brasileira, outrora dona do mando de campo. Os discursos eram amarelados, da cor das camisas. Em geral, apenas bem fracos. Mas as falas golpistas eram residuais. No mais das vezes, partiam de grupos formados por gente inculta e estranha que até hoje sugere intervenção militar.
Sectarismo desenvolto
Mas o sectarismo ganhou corpo, tal qual já havia em setores da militância petista. Emergiu na medida em que os movimentos aceitaram atribuir a um deputado do baixo clero, sem formação humanista - e afim dos incultos e estranhos - o papel de líder. E o elegeram. O que era coisa de grupelhos pessoa física foi ganhando progressão e sociedades anônimas (ou já nem tanto). A rejeição (legítima) ao PT foi incapaz de engendrar um projeto civilizado. Pouco exigentes, preferiram um arre(medo) de direita.
Amarga regressão a nossa. O ano é 2022. Em um mundo complexo, em profundas transformações na tecnologia, na relação como meio-ambiente e com as pessoas temos de discursar para defender a democracia.
Com
informações portal O Povo Online
Publicado
originalmente no
Leia também:
Decisão contra Delegado Cavalcante
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A Administração do Blog de Altaneira recomenda:
Leia a postagem antes de comentar;
É livre a manifestação do pensamento desde que não abuse ou desvirtuem os objetivos do Blog.