Ciro e Simone seguem firmes nas campanhas, buscando frear ofensiva do ex-presidente (Fotos: Reprodução/Facebook) |
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) explicitou ontem, na reta final da campanha, o apelo ao chamado "voto útil", na tentativa de tirar votos de outros candidatos e vencer no primeiro turno. Ontem, a campanha petista organizou ato para marcar o apoio público de oito políticos que já concorreram à Presidência. Quase todos de esquerda ou centro-esquerda.
A novidade foi o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles. Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB), dois adversários de quem Lula busca tirar votos, reagiram ao movimento do petista.
Na disputa direta com o presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula lidera as intenções de voto. O Agregador de Pesquisas do O POVO mostra o petista com 45% dos votos. Levantamento divulgado ontem pelo Ipec apresenta o ex-presidente com 47%, sendo 52% se considerados os votos válidos.
Filiado ao União Brasil, Meirelles concorreu à Presidência pelo MDB em 2018. A presença do ex-ministro é um aceno ao mercado financeiro e ao empresariado, que têm mantido contato com a campanha petista. O Ibovespa fechou o dia com alta de 2,33%. Segundo profissionais do mercado, Meirelles indica perspectiva de redução do risco fiscal em eventual novo governo Lula.
Na gestão Michel Temer (MDB), Meirelles foi o "pai" do teto de gastos, que a campanha petista diz que pretende revogar. Além de Meirelles, participaram do ato o candidato a vice de Lula, Geraldo Alckmin (PSB); Fernando Haddad (PT), que disputa o governo de São Paulo; Marina Silva (Rede); Guilherme Boulos (Psol); Cristovam Buarque (Cidadania); Luciana Genro (Psol); e João Goulart Filho (PCdoB).
"Não pode ser uma eleição do voto útil" disse Simone Tebet durante sabatina promovida pelo Estadão e pela FAAP na noite de ontem. A candidata do MDB afirmou, ainda que esta "tem que ser uma eleição de votarmos no primeiro turno naquele ou naquela que nós achamos que seja o melhor para o Brasil, e deixar o segundo turno para ser discutido no momento oportuno."
Ciro atacou a ofensiva de Lula e afirmou que ele "passa a se achar todo poderoso e deixa de ouvir o povo", e complementa: "Quem mais perde é o País e seu povo, porque perdem a oportunidade de debater novas ideias e de avaliar novos caminhos", disse.
Com
informações portal O Povo Online
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