Em transmissão ao vivo na rede social Facebook o vereador Ariovaldo Soares (PDT) comentou as ações promovidas pelo Ministério Público do estado do Ceará em desfavor do prefeito Dariomar Rodrigues (PT) e gestoras e ex-gestores municipais. O parlamentar deu uma ênfase maior a última ação noticiada relacionada ao que batizou de “(des)construção da Quadra Esportiva da Taboquinha”.
Ariovaldo lembrou que atendendo a notícia dos vereadores que compunham a legislatura anterior, o representante do Ministério Público, diligenciou na localidade, onde constatou a retirada de material elétrico, telhas e luminárias.
O vereador pontuou que a quadra municipal, fora construída e inaugurada na gestão do ex-prefeito Delvamberto Soares e homenageava o agricultor João Batista, patriarca de uma das mais tradicionais famílias da comunidade.
Registrou, igualmente que apesar de concluída, entregue e inaugurada em 2016, ficara o município devedor de quantia superior a 100 mil reais a empresa construtora do equipamento, fato de conhecimento do atual prefeito, então secretário de Governo da gestão na época. Disse que o prefeito conhecimento que o não pagamento se deu em face da repasse da última parcela do convênio pelo Governo Estado do Ceará.
“O prefeito não renovou o convênio, causando prejuízo a empresa construtora, fazendo ainda, conluio com esta, para que fosse recolhido parte do material, como forma de compensação pela dívida, causando prejuízo a municipalidade e aos moradores” disse o vereador.
Esclareceu ainda o parlamentar, que evidenciada essa situação, o Promotor de Justiça, diligentemente, ajuizou as ações competentes e pede a condenação do prefeito em multa e reparação de danos coletivos, além da perda dos direitos políticos e outras reprimendas legais.
Além da ação da quadra da taboquinha o Ministério Público ajuizou
outras duas ações contra gestores altaneirense. A primeira foi em decorrência
de assédio moral praticado contra servidoras municipais e a segunda foi
relacionada a “farras das quentinhas”.
Além do prefeito foram acionadas quatro secretárias municipais,
uma ex-secretária e dois ex-secretários.
O MPCE cobra dos gestores e gestoras valores superiores a R$
430.000,00 entre multa e reparação por danos coletivos.
O juiz da Comarca ainda não apreciou os pedidos do Promotor. Até o fechamento desta postagem nenhum gestor municipal havia se manifestado sobre as ações do Ministério Público.
Clique aqui e assista o vídeo dos comentários de Ariovaldo sobre o caso.
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