O encontro de tática eleitoral do partido foi realizado de forma semipresencial (Foto: Divulgação/PT) |
Na definição do deputado federal José Guimarães (PT), o encontro do sábado será "à lá convenção americana", os megaeventos característicos da disputa presidencial estadunidense. A expectativa é quanto ao anúncio de quem preenche as vagas de vice de Elmano e a suplência de Camilo. Este último posto é alvo da cobiça do bloco de partidos aliados, pois há a possibilidade de o ex-governador se tornar ministro em eventual governo Lula, deixando vaga a cadeira, caso venha a ocupá-la.
No encontro de ontem em formato híbrido, online e presencial, Elmano foi o último a falar e afirmou aos pares que o adversário central é o "Bolsonaro de cá", numa referência a Capitão Wagner, candidato de oposição pelo União Brasil, a despeito da escalada de tensões que resultaram na quebra da aliança com o PDT.
O tom da campanha de Elmano, reconhecido por ele próprio durante a fala, será o de colocar o legado de Camilo e da governadora Izolda Cela (prestes a sair do PDT) nas ruas. Será uma candidatura de continuidade.
Questionado por O POVO, disse que antes de buscar o apoio de Izolda há de se respeitar o momento que ela passa. Para ele, ela tinha o direito de ser candidata, o que unificaria os partidos da base agora com o PT, como o MDB e o PP, inclusive o PDT.
"A
agressão que ela sofreu de não ser permitido a ela ser candidata e resultado
que ela se desfiliasse do PDT, eu acho que agora nós temos que dar um tempo que
a governadora tem uma tarefa imensa que é de governar o Estado", avaliou
Elmano na entrevista após o encontro, trajado com uma camisa vermelha com a
imagem de Lula sindicalista, em 1980.
Com
informações portal O Povo Online
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