No Ceará, por exemplo, um dos debates necessários é a desertificação – que afeta o mundo ambiental, social e economicamente. O Estado tem cerca de 11% das terras acometidas por esse processo.
“A desertificação acarreta um êxodo das populações rurais para regiões onde consigam se desenvolver com maior qualidade. E, do ponto de vista econômico, acaba por gerar um aumento no preço dos alimentos”, alerta Marília Nascimento, que é coordenadora de educação ambiental da Associação Caatinga. “É preciso que haja cada vez mais interesse e investimento na conservação da natureza.”
Tais investimentos passam, claro, pelos governos e empresas. Atravessam também ações cotidianas, individuais e coletivas. Neste Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, O POVO traz algumas informações sobre o ecossistema global, além de dicas sobre como agir no dia a dia para você aprender a ser um defensor da natureza.
André Quintino Lopes, 38 anos, é gestor de inovação no Instituto Dragão do Mar e se considera um defensor cotidiano da natureza. Morando no bairro Vicente Pinzón, em Fortaleza, ele e a família separam o lixo orgânico da cozinha para transformar em adubo, que serve para nutrir uma pequena horta no quintal.
“Também fazemos a separação do lixo seco; parte dele doamos para catadores do entorno e outra parte entregamos no espaço de coleta da Prefeitura”, conta.
“Aqui em casa também tem uma oficina e normalmente reutilizamos ou consertamos em vez de comprar”, acrescenta. “Fazemos de tudo um pouco. As cadeiras do escritório, por exemplo, acho que ganhamos a maioria e já estavam com a aparência de velhas. Então encontramos um tecido antigo, que provavelmente alguém tinha dado de sobra, e meu pai fez a costura. Vários vasos das plantas são de garrafa pet ou de cerâmica. Quando uma coisa quebra ou precisa ser melhorada, é quase como um convite para um desafio”, detalha.
Com
informações portal O Povo Online
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