Para Ciro Gomes a agenda do século XIX, a mais grave de todas e que não foi realizada, é a reforma agrária (Foto: Reprodução/Twitter) |
O pré-candidato ao Planalto Ciro Gomes (PDT) defendeu ontem (04/06) que "não basta jogar uma família num pedaço de terra" para fazer uma reforma agrária. Ele disse ainda que, embora não tenha dado muita ênfase ao tema recentemente, a reforma é essencial.
"A reforma agrária agora não basta jogar uma família num pedaço de terra, mas tem que vir acompanhada de crédito, tem que vir acompanhada de assistência técnica, e de inovação tecnológica, porque a explosão de produtividade que as tecnologias estão introduzindo mesmo e especialmente no mundo rural, se o pequeno não tiver acesso a elas, ele não vai conseguir sobreviver", disse o presidenciável, em vídeo divulgado nas suas redes sociais.
Segundo Ciro, algumas ações de reforma agrária, que já ocorreram no país, não levaram essas medidas em conta, e a população acabou "vendendo o arame" e saindo da região. "Falta a infraestrutura, falta a logística, o acesso a mercados, a capacitação para o trabalho e o associativismo para o ganho de escala. Portanto acredite, eu tenho compromisso com isso", afirmou.
"A agenda do século XIX, a mais grave de todas e que não foi realizada, é a reforma agrária", afirmou Ciro Gomes. "Caro que nós temos que ter a lógica de para cada família um pedaço de terra, mas hoje em dia, com a questão da competição globalizada nos grandes mercados, e também em alguns mercados que têm a ver com a nossa tradição rural fundiária, o Brasil precisa fazer uma reforma agrária em outros moldes".
Com
informações portal Correio Braziliense
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