Pelo menos seis senadores do MDB compareceram ao jantar (Foto: Minervino Júnior) |
Questionado sobre como ficaria a situação com Simone Tebet (MDB), um dos nomes que figuram na lista da terceira via e pré-candidata a presidente pelo partido, Eunício afirmou que ela já foi avisada do encontro.
“Não há nenhuma traição, não podemos é ir num candidato que não tenha nenhuma perspectiva, como aconteceu na eleição passada, que nós resolvemos ir com o (Henrique) Meirelles e teve 1% dos votos e derrubou a bancada em quase 50%, porque não tinha perspectiva”, disse.
Os senadores Omar Aziz (PSD-AM), Acir Gurgacz (PDT-RO) e a Kátia Abreu (PP-TO) são alguns nomes de outros partidos que confirmaram presença no encontro. Pelo menos seis senadores do MDB compareceram: Renan Calheiros (AL), Jader Barbalho (PA), Marcelo Castro (PI), Veneziano Vital do Rêgo (PB) e a mãe dele, a também senadora, Nilda Gondim (PB), além de Eduardo Braga (AM), líder da bancada.
O objetivo de Lula com o encontro é seguir tentando arregimentar mais partidos para apoiar sua candidatura ao Planalto. A sigla lançou a pré-candidatura de Simone Tebet, mas líderes emedebistas, sobretudo no Nordeste, advogam pelo apoio a Lula em primeiro turno.
Eunício complementa que “ela própria se deu o prazo até o dia 18 de maio para essa questão de viabilizar a terceira via”. Pelo menos quatro candidatos tentam ser a terceira via na polarização entre Lula e o presidente Jair Bolsonaro (PL).
"O (ex-)governador do Rio Grande do Sul, (Eduardo Leite) diz que está na pista, o de São Paulo (João Doria) diz que o que o move é ultrapassar desafios, o (Luciano) Bivar (União Brasil) está dizendo que é pré-candidato, a Simone é pré-candidata, o Ciro (Gomes, do PDT) ninguém quer. Não há uma unificação de um nome pra terceira via que podia viabilizar alguma coisa”, considera Eunício.
Para ele, a eleição “querendo ou não querendo, já está polarizada". “Todos nós que acompanhamos o dia a dia da política, sabemos que ela está polarizada entre Lula e Bolsonaro, quem acompanha sabe que isso é verdade”, afirma.
Antes do jantar, Eunício afirmou que o intuito da reunião de ontem não era discutir alianças, nem coligações. “O intuito de hoje (ontem) é se fazer um debate sobre as questões do país, sobre democracia que a gente vê todo dia em risco, custo de vida, inflação que está galopante, taxas de juros que está insuportável. O cotidiano das pessoas, a feira que você não consegue mais fazer, ou compra o botijão de gás ou faz a feira, se comprar a feira não tem com que cozinhar porque não o gás, então é esse tipo de discussão que tem se ver”, pontuou.
Ele também falou que seria tratado no encontro das alianças nos estados. "As possibilidades, como é que é, como não é. Com o líder maior de uma candidatura que nós temos simpatia por ela. Não escondo isso de ninguém”, disse o ex-senador, complementando que a sua posição de não apoiar o Lula era só se fosse uma questão partidária e que tivesse um candidato ou uma candidata com alguma viabilidade.
“Candidato
com um 1% não tem viabilidade. Quando você tem dois candidatos, um com 30% e o
outro com 45%, um candidato que tem meio ou 1% não tem viabilidade de fazer nem
sustentação de campanha, nem alianças”, finaliza.
Com informações Jornal O Povo
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