Arqueóloga Heloísa Bitú no Memorial Homem Kariri em Nova Olinda (Foto: Aurelio Alves) |
O jornal O Povo de Fortaleza, publicou em seu portal na manhã de hoje (28/04) uma série especial sobre “Mitos e lendas resgatam as origens do Cariri”, registrando que uma investigação arqueológica na região demonstra como os primeiros povos caririenses conviviam intimamente com a paisagem.
Heloisa fala das diferenças nas características dos objetos, os modos de fazê-los e de decorá-los que ajudam os pesquisadores a concluírem sobre a abundância cultural. “É uma diversidade gráfica muito grande, resultado de uma vivência muito profunda do homem com esse território”, comenta.
Lembra ainda que arqueóloga pioneira Rosiane Limaverde em sua dissertação sobre os registros rupestres definia a Chapada como um “oásis no seco sertão”. Neles, natureza e manifestação cultural estão intrinsecamente relacionados em um caráter quase cosmogônico, no qual fontes de água viram lugares sagrados.
O artigo registra que que o aspecto arqueológico do Cariri ainda carece de muito investimento e apesar do IAC ter uma boa estrutura de pesquisa, mas demanda mais financiamento de projetos, mais escavações e mais profissionais focados em estudar os primeiros povos caririenses.
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