Camilo Santana, acompanhado da vice-governadora Izolda Cela visitou obras no Cariri no Carnaval (Foto: Reprodução/Facebook) |
O governador Camilo Santana (PT) tem até 2 de abril para renunciar, a se confirmar a intenção de ser candidato a senador. Tudo indica essa tendência. O meio político se prepara para isso. Há duas semanas, ao colega colunista Carlos Mazza, o governador confirmou: “Existe esse projeto, concretamente”.
A vice-governadora Izolda Cela (PDT) admite que a perspectiva de ser governadora é cada vez mais concreta. Partidos centrais na aliança — PT, PDT e PCdoB — já aprovaram apoio a Camilo como candidato. Políticos pelo Estado também sinalizam nesse sentido.
Até o
prefeito de Juazeiro do Norte, Gledson Bezerra (Podemos), eleito pela oposição.
Na eventualidade de Camilo não renunciar, surpreenderia muita gente e exigiria
uma reorganização geral das estratégias na campanha para o Senado. Camilo só
não fez anunciar a decisão final, mas a política cearense trata como certa a
mudança de governador dentro de um mês.
Ele tem trabalhado para isso. O ritmo tem sido intenso. Uma parte mais visível, outra menos. O governador tem cumprido agenda frenética de inaugurações, solenidades, anúncios. Será entregue tudo que for possível antes de ele sair. Deverá ser um mês de intensa movimentação.
Há outro campo em que Camilo tem atuado com voracidade: a política. Dedica-se mais às articulações desde o fim de 2021, embora o discurso público seja de tocar a gestão. Ele tem conversado bastante, e alguns resultados já apareceram, nas filiações de prefeitos. Haverá mais agora, com filiações de deputados. E mais ainda de candidatos.
O governador sabe que precisa encaminhar tudo que for possível enquanto estiver na cadeira. Uma coisa é articulação feita pelo chefe do Poder Executivo. Outra coisa bem diferente é pelo ex, ainda que seja um popular candidato a cargo majoritário.
Em entrevista ontem ao Jogo Político, o ex-senador e ex-secretário da Ciência, Tecnologia e Educação Superior do Ceará, Inácio Arruda (PCdoB), enfatizou a dificuldade das eleições deste ano. Ele refutou certo sentimento que diz ter percebido há cerca de um mês, de que a eleição presidencial seria uma passarela pronta para Lula desfilar. Reforçou que, no Ceará, a eleição também será muito difícil, contra Capitão Wagner (Pros). Mais até que a de 2014, quando Camilo Santana foi eleito numa disputa na qual Eunício Oliveira (MDB) liderou as pesquisas no primeiro turno de ponta a ponta.
Para Inácio, PDT e PT devem ter em mente essa dificuldade na decisão que forem tomar ele crê que o candidato a governador pode sair tanto do PDT quanto desse bloco de partidos.
Com
informações portal O Povo Online
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Torcendo que as obras sejam entregues logo!!
ResponderExcluirAdriana da
Real Gramas
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