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5 de fevereiro de 2022

Brasil volta a registrar mais de mil mortos por Covid em 24 horas

É o maior número na série desde 17 de agosto, quando foram registradas 1.137 vítimas (Foto: Reprodução/Tv Globo)

O Brasil registrou ontem (04/02) 1.074 mortes pela Covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 631.069 óbitos desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 732, a maior registrada desde 23 de agosto do ano passado (quando estava em 766). Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +160%, indicando tendência de alta nos óbitos decorrentes da doença.

Voltamos a ter registro de mais de mil mortos por Covid em um só dia pela primeira vez desde 19 de agosto do ano passado (quando foram 1.030). É o maior número na série desde 17 de agosto, quando tivemos 1.137 vítimas registradas em 24 horas.

Assim como nos dois dias anteriores, nenhum estado apresenta tendência de queda nas mortes por Covid; todos estão em alta ou estabilidade. Isso não ocorria desde 12 de janeiro de 2021, há mais de um ano.

O país também registrou 219.298 novos casos conhecidos de Covid-19 em 24 horas, chegando ao total de 26.319.033 diagnósticos confirmados desde o início da pandemia. Com isso, a média móvel de casos nos últimos 7 dias foi a 182.696. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de +30%, indicando tendência de alta nos casos da doença.

A média móvel de vítimas da doença atinge agora um patamar 4 vezes maior do que estava às vésperas do ataque hacker que gerou problemas nos registros em todo o Brasil, ocorrido na madrugada entre 9 e 10 de dezembro. Na época, essa média indicava 183 mortos por Covid a cada dia.

Os números estão no novo levantamento do consórcio de veículos de imprensa sobre a situação da pandemia de coronavírus no Brasil, consolidados às 20h. O balanço é feito a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.

Essa comparação leva em conta a média de mortes nos últimos 7 dias até a publicação deste balanço em relação à média registrada duas semanas atrás (entenda os critérios usados pelo g1 para analisar as tendências da pandemia).

Vale ressaltar que há estados em que o baixo número médio de óbitos pode levar a grandes variações percentuais. Os números de médias móveis são, em geral, em números decimais e arredondados para facilitar a apresentação dos dados. Já a variação percentual para calcular a tendência (alta, estabilidade ou queda) leva em conta os números não arredondados.

Com informações portal G1

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