"Essas regras determinam que não é permitido usar os serviços do Twitter com o intuito de amplificar ou suprimir informações artificialmente nem de se envolver em comportamento que manipule ou prejudique a experiência das pessoas na plataforma. Temos sido cada vez mais proativos em identificar esses comportamentos e agido, muitas vezes, antes que contas como essas façam seu primeiro tweet", informou a plataforma ao Correio.
Já
a Meta, conglomerado que gerencia o Facebook e o Instagram, destaca, dentre as
medidas de combate à desinformação, o programa de verificação de fatos com
parceiros independentes, lançado no país em 2018. Além da estratégia, a empresa
criou, ainda, o rótulo de "Propaganda Eleitoral" no Brasil.
"Qualquer pessoa ou organização que queira fazer propaganda política ou
eleitoral precisa passar por um processo de autorização, confirmando sua identidade
e residência no país. Como resultado, só no primeiro turno das eleições de
2020, rejeitamos 250 mil conteúdos impulsionados que não continham o
rótulo", esclarece a empresa, em nota.
O conglomerado de Mark Zuckerberg diz, ainda, que realizou investimentos significativos na área. "Avançamos bloqueando contas falsas, limitando a disseminação de desinformação, trazendo transparência a anúncios políticos e facilitando o acesso dos eleitores a informações confiáveis. Desde 2018, trabalhamos em colaboração com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e em 2022, não será diferente", afirma a Meta.
O WhatsApp também assegura que em 2022 seguirá como parceiro do Tribunal Superior Eleitoral no combate às notícias falsas e na busca por garantir a integridade do processo eleitoral. Nas eleições de 2018, empresas de disparo em massa de mensagens feriram as diretrizes da plataforma em benefício de candidatos às eleições.
A respeito do combate a essas práticas para 2022, o WhatsApp informa que está "constantemente ampliando esforços para combater o envio de mensagens em massa e a criação de contas ou grupos de maneira automatizada". Em nota, a empresa esclarece que pelo menos seis empresas que tiveram ações ajuizadas no Brasil por oferecerem serviços de disparos em massa.
"Em dezembro de 2019, após sugestão apresentada pelo WhatsApp, o TSE aprovou regulamentação proibindo o disparo de mensagens em massa por meio eletrônico nas eleições municipais de 2020. Ainda nesse tema, o WhatsApp tem atuado judicialmente contra empresas de serviços que oferecem estes serviços. Em todos os casos judiciais há decisões favoráveis ao WhatsApp, que determinam a interrupção do oferecimento desses serviços ilícitos", afirma a empresa.
Já a rede social TikTok se define como "um espaço para entretenimento, conexão e expressão", portanto não acredita ser o central na busca por informações políticas. Mesmo assim, destaca que age continuamente para combater a desinformação eleitoral.
"As eleições são momentos cruciais para um país e os desafios neste espaço são complexos e em constante evolução. Reconhecemos a importância de enfrentar esses desafios e faremos o nosso melhor para manter o TikTok um lugar seguro e acolhedor, livre de desinformação eleitoral", destaca porta-voz do TikTok.
Dentre as redes contatadas pela reportagem, apenas o Facebook e o Instagram permitem o uso de propaganda eleitoral paga, desde que mediante a utilização do rótulo mencionado e de acordo com as Diretrizes da plataforma. A propaganda política paga no Twitter é proibida em todo o mundo desde 2019. O TikTok também afirma não aceitar anúncios políticos pagos.
Com
informações portal Correio Braziliense
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