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| O deputado Mauro Filho deixou a Seplag para garantir mais um voto contra PEC dos Precatórios (Foto: Reprodução/Facebook) |
A assessoria de imprensa do deputado informou que ele viajou ontem para Brasília e adiantou que ele votará contra a PEC dos Precatórios. Estava no mandato o suplente Aníbal Gomes (DEM), que votou "sim" à proposta.
A PEC foi aprovada em primeiro turno com apenas quatro votos a mais do que o necessário, 308. Os votos do PDT, legenda de oposição ao governo Bolsonaro, foram determinantes para que o texto prosperasse no plenário. O segundo turno da PEC foi inserido por Lira na pauta da Sessão de amanhã.
O ambiente no PDT é de divisão. Liderança principal do partido, o presidenciável Ciro Gomes suspendeu a pré-candidatura à Presidência da República após 15 dos 24 parlamentares da legenda terem votado a favor da matéria que limita o valor das despesas anuais com precatórios, ou seja, dívidas da União já reconhecidas pela Justiça e transitadas em julgado.
Dos cinco deputados federais cearenses do PDT, quatro foram favoráveis ao texto. André Figueiredo, Eduardo Bismarck, Leônidas Cristino e Robério Monteiro foram os pedetistas que votaram "sim" à PEC. Idilvan Alencar foi a única divergência entre os cearenses. Ciro espera que a bancada pedetista mude o voto no segundo turno da votação.
A PEC dos Precatórios estabelece o parcelamento de dívidas que deveriam ser quitadas pela União em 2022. O montante previsto é de R$ 89,1 bilhões. O texto muda o modo como o Teto de Gastos é calculado, desvencilhando-se de alguns de seus limites. O objetivo é abrir margem orçamentária para o custeio do Auxílio Brasil, de R$ 400 mensais.
A equipe de Mauro Filho também comunicou que a volta do político a Brasília também é para articular que 50% das emendas da bancada cearense sejam destinadas ao Governo do Ceará.
Com
informações portal O Povo Online
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